Os novos equipamentos do Benfica já fizeram correr muita tinta. O facto do equipamento alternativo ser cor-de-rosa deu origem à mais badalada polémica do defeso. Antigamente, por esta altura, discutia-se o valor dos reforços. Agora, o poder do marketing colocou os equipamentos na ordem do dia.
Pessoalmente, não gosto que os equipamentos do meu Benfica fujam ao tradicional "encarnado e branco". No entanto, isso não significa que não goste de alguns equipamentos alternativos que o Benfica e a Adidas já apresentaram ao longo dos 10 anos que levam de parceria.
Sendo assim, interrogo-me, porque só agora os comentadores de serviço se lembraram de "zurzir" nas novas tonalidades das camisolas e afins?
Desde que o marketing e o merchandising começaram a fazer parte do universo dos clubes, o Benfica já equipou de preto, de amarelo, de cinzento, de azul, de bordeaux, de roxo e de bege. Durante estes anos ninguém ousou criticar os segundos equipamentos. Este ano, o rosa mexeu, definitivamente, com o sentimento das pessoas. Poucos saberão que esse era, de facto, o grande objectivo da Adidas e do Benfica. O mercado acordou, finalmente, para uma nova realidade e o sucesso comercial da camisola rosa vem dar razão aos inovadores. Mas, onde estavam todos estes lideres de opinião quando o FC Porto vestiu um alternativo alaranjado a cair para o encarnado e o Sporting equipou de amarelo ou verde fluorescente?
De facto, e mesmo sem vencer muitos títulos, o Benfica continua a ser o maior clube português. Desconfio que se fosse o FC Porto ou o Sporting a equiparem de cor-de-rosa a polémica seria bem mais reduzida ou mesmo inexistente.
De facto, e mesmo sem vencer muitos títulos, o Benfica continua a ser o maior clube português. Desconfio que se fosse o FC Porto ou o Sporting a equiparem de cor-de-rosa a polémica seria bem mais reduzida ou mesmo inexistente.
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