quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Parabéns Sport Lisboa e Benfica!

28 de Fevereiro de 2007. Faz hoje 103 anos que nasceu o clube que faz vibrar, pelos cinco continentes do mundo, milhões e milhões de adeptos. Como não podia deixar de ser, decidi associar-me a esta data, elaborando um pequeno resumo da gloriosa história do clube.

O Benfica é o maior clube português e um dos melhores do Mundo. Tem um palmarés riquíssimo com 2 Taças dos Campeões Europeus, conquistadas em 1961 e 1962, e 1 Taça Latina vencida em 1950, na altura o mais importante título que se disputava a nível de clubes. O Benfica foi ainda 31 vezes campeão nacional, 24 vezes vencedor da Taça de Portugal e por 4 vezes conquistou a Supertaça Cândido Oliveira. Neste momento, o Benfica tem as seguintes modalidades: Andebol, Atletismo, Basquetebol, Bilhar, Campismo, Capoeira, Ciclismo, Futebol, Futsal, Ginástica, Hóquei em Campo, Hóquei em Patins, Luta, Natação, Râguebi, Ténis, Ténis de Mesa, Tiro com Arco, Triatlo e Voleibol. O Benfica, que tem mais de 166 000 sócios, é também uma Instituição de Utilidade Pública reconhecida, tendo sido já galardoado com as seguintes Condecorações e Ordens Honoríficas: Grau de Comendador da Ordem Militar de Cristo, Oficial da Ordem de Benemerência, Cruz Vermelha de Benemerência, Medalha de Ouro de Mérito Turístico, Medalha de Mérito Desportivo, Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa, Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique e Colar de Honra do Mérito Desportivo. O Benfica é um clube acompanhado em todo o mundo, principalmente através das suas Casas e Filiais, espalhadas pelos cinco continentes.

O Benfica é um clube especial, que conseguiu tudo o que tem com muito esforço e dedicação. Tudo começou no ano de 1904, na Rua Direita em Belém. Existia uma farmácia que tinha o nome de "Farmácia Franco". Alguns andares acima dessa farmácia, viviam algumas famílias que gostavam bastante de futebol. Entre essas famílias, estavam os irmãos "Catataus" que decidiram formar um clube com sede na "Farmácia Franco". Os membros que formavam o clube – designado Clube Sport Lisboa, porque nessa altura todos os termos eram ingleses – eram por ordem alfabética: Abílio Meireles, António Rosa Rodrigues, Cândido Rosa Rodrigues, Carlos França, Eduardo Corga, Francisco Reis, Jorge Sousa, Jorge Afra, José Linhares, Manuel França, Raul Empis e Virgílio Cunha. Daniel Santos Brito era o secretário, Manuel Goularde o tesoureiro e José Rosa Rodrigues o presidente. As camisolas já eram vermelhas e o símbolo do clube era igual ao actual – retirando a roda e o "S.L." encontrava-se no lugar de "S.L.B". O primeiro jogo público foi realizado no dia 1 de Janeiro de 1905, em que o Sport Lisboa defrontou o Campo de Ourique, num terreno das Salésias. O Sport Lisboa venceu por 1-0. Mas o Sport Lisboa não se destacava só no futebol. O ciclismo era igualmente uma modalidade muito querida. Em 1907, sem campo próprio, o Grupo Sport Lisboa entrou em colapso, perdendo vários atletas para o Sporting. Parecia o fim de uma bonita aventura, mas... a solução estava ali perto, em Benfica, mais propriamente, na Quinta da Feiteira, onde existia um campo que pertencia ao Sport Clube de Benfica, fundado em 1906. Como o Clube Sport Lisboa tinha os jogadores e o Sport Clube de Benfica tinha o campo, fundiram-se os dois clubes, formando o SPORT LISBOA E BENFICA. Vermelho e branco seriam as cores, fruto de uma ideia do Major José da Cruz Viegas, depois de consultar um catálogo de uma fábrica inglesa.

Em 1910, o Sport Lisboa e Benfica venceu o seu primeiro título regional de futebol. Os artistas da altura eram Cosme Damião e Artur José Pereira. Entretanto, o Benfica impunha-se noutras modalidades, como o ciclismo e o atletismo. O primeiro atleta olímpico do Benfica, Francisco Lázaro, faleceu durante uma maratona em Estocolmo, na Suécia (1912). No ciclismo, brilhavam Alfredo Piedade e Luís Gato. Em 1913, o Benfica inaugurava o seu novo campo, o parque de Sete Campos, na Palhavã. No mesmo ano, saía o jornal do clube, o "Sport Lisboa". Já em 1916, com a Europa em guerra, o Benfica mudou-se para a Avenida Gomes Pereira, em Benfica. O clube tornava-se tão conhecido por todo o Mundo, que decidiu expandir-se, dando origem ao Hóquei e à Patinagem.

A disputa do Campeonato de Portugal começou em 1921/22. Em 12 edições do Campeonato de Portugal, o Benfica só vencera por 3 vezes, tendo ainda uma participação relativamente fraca, mas os anos do glorioso haveriam de chegar... Já em 1934/35, o Campeonato de Portugal dava origem à Primeira Liga, que só teve 4 edições, das quais o Benfica venceu 3. As figuras da altura eram Albino, Gaspar, Pinto, Vítor Silva e Valadas, sendo o húngaro Lipo Herczka o técnico. Troféu novo para as estantes do clube, seria a Taça de Portugal, arrebatada em 1940, num jogo em que o Benfica derrotou o Belenenses por 3-1. Entre os heróis da tarde, destaque-se Francisco Ferreira, Valadas e Espírito Santo – atleta que, além de vedeta futebolística, brilhou no atletismo, com títulos e recordes nacionais no salto em altura, comprimento e triplo.

O Benfica não se destacava somente no futebol, mas também no Ciclismo - com José Maria Nicolau em plano de evidência – Atletismo, Hóquei em Patins, Rugby, etc. A estes desportos, o Benfica juntou a Natação, o Hóquei em Campo e o Pólo Aquático. Os atletas que honraram o Benfica no Atletismo foram vários, mas destaque-se os nomes de Francisco Lázaro (antes referido - anos 10), Martins Vieira (anos 30), Matos Fernandes e Tomás Paquete (anos 40).

No dia 5 de Outubro de 1941, o Benfica inaugurava o "Campo Grande", um campo que entretanto tinha sido desprezado pelo Sporting e que o Benfica transformou no maior do país. A década de 40 não foi excepcional para o Benfica, conquistando apenas 3 títulos nacionais, mas vingando-se ao conquistar 6 Taças de Portugal. Porém, foi a 18 de Julho de 1950 que o Benfica conquistou o seu primeiro grande troféu a nível europeu: a Taça Latina. Os campeões latinos foram: Bastos (guarda-redes), Jacinto, Fernandes, Félix, Moreira, José da Costa, Rogério, Carona, Arsénio, Julinho e Rosário. Depois da Europa, o Benfica deu uma volta por África, onde disputou e venceu muitos jogos. Durante essa 'volta', foi recrutado José Águas, que daria várias alegrias ao clube.

Em 1954, o Benfica mudou-se do Campo Grande para o maior estádio português... o grandioso Estádio da Luz. Ao sonho de muitos anos, sucedia-se a realidade, com o apoio financeiro de milhares de associados e adeptos. O Estádio da Luz compensava a tenacidade e o idealismo do presidente Joaquim Bogalho. O conhecido terceiro anel, que elevou a lotação do estádio deveu-se ao presidente Maurício Vieira de Brito, que chegaria mais tarde.

A década de 60 foi marcada pela geração de ouro do Sport Lisboa e Benfica e à vinda do melhor jogador português de todos os tempos: Eusébio da Silva Ferreira. Nascido em Lourenço Marques, Eusébio brilhava no Sporting de Lourenço Marques, estando os olheiros do Sporting a observá-lo, juntamente com os do... Benfica. Eusébio aceitou ir para o Benfica, mas fugido e escondido na bagagem dos benfiquistas que vinham de Moçambique. Em Dezembro de 1960, Eusébio chegava a Lisboa pelas mãos do Benfica – antes fora levado para o Algarve. O Benfica pagou então 700 contos pela carta de Eusébio. Depois desta aventura, Eusébio estreou-se com a camisola do Benfica num jogo de reservas contra o Atlético, no dia 23 de Maio de 1961. O Benfica venceu 4-2, com 3 golos de Eusébio. Enquanto Eusébio não se afirmava na equipa principal, o Benfica vencia a Taça dos Campeões Europeus em Berna, no dia 31 de Maio de 1961, ao bater por 3-2 na final o Barcelona (golos de José Águas, Coluna e um auto-golo de Gensana para o Benfica), sendo o "mago" húngaro Bella Guttmann o treinador. Na época seguinte, o feito repetia-se, mas com um toque especial de Eusébio. Desta vez o jogo realizou-se em Amsterdão e o adversário era o Real Madrid, que o Benfica venceu por 5-3, com 2 golos de Eusébio.

O Benfica era bi-campeão europeu, mas perdia o treinador húngaro. Rezam as crónicas que na hora da saída, Guttmann disse que sem ele o Benfica nunca mais ganharia a Taça dos Campeões. Até hoje assim aconteceu, pese embora o clube tenha chegado à final por mais cinco vezes. As primeiras 3 finais perdidas foram: em Londres contra o AC Milan (1-2), em Milão frente ao Inter de Milão (0-1) e em Manchester frente ao United (1-4 após prolongamento). Eusébio ficava assim conhecido como o melhor jogador português de todos os tempos, tendo no currículo 1 Taça dos Campeões Europeus, 11 Campeonatos Nacionais, 5 Taças de Portugal, 76 internacionalizações A, 9 vezes integrante da "Selecção Ideal do Mundo", pela FIFA e UEFA e melhor jogador do Mundial de 66 em Inglaterra (à parte das botas de ouro e prata). 791 foi o número de golos obtido com a camisola do Benfica. Depois desta verdadeira carreira de ouro, Eusébio continuará sempre a ser lembrado à entrada do Estádio da Luz, onde está a sua estátua de bronze. Mas, para esta ser a melhor década de sempre do Benfica, outros nomes do futebol brilharam: Costa Pereira, Mário João, Neto, Germano, Ângelo, Cavém, Cruz, José Augusto, Santana, Mário Coluna, António Simões, Serra, Saraiva, Artur, Nené, Humberto Coelho, Toni... Os treinadores da década de 60 foram cinco: Bela Guttmann (húngaro), Fernando Riera (chileno), Lajos Czeiler (húngaro), Elek Schwartz (romeno) e Otto Glória (brasileiro). O Benfica alcançou um tri-campeonato de 62/63 a 64/65, perdeu o campeonato de 65/66 por 1 ponto, e fez um novo tri de 66/67 a 68/69.

"Qualquer treinador que vá para o Benfica, arrisca-se sempre a ser campeão!", esta foi uma frase célebre de Mário Wilson. Na década de 70, o Benfica conquistaria outro tri-campeonato, de 70/71 a 72/73, desta vez nas mãos do britânico Jimmy Hagan. As figuras da altura eram: Eusébio, Humberto Coelho, Jaime Graça, Nené, Toni, Diamantino, José Torres, António Simões, Vítor Martins, Vítor Baptista, Shéu Han, Jordão, José Henrique, Adolfo Messias e Artur Jorge (melhor marcador em 70/71 e 71/72). Foi em 1972/73, que Eusébio conquistou a sua última bola de prata, com 40 golos. Mais um tri-campeonato de 74/75 a 76/77 (12 campeonatos em 15 anos), nas mãos de Milorad Pavic (húngaro), Mário Wilson (português) e John Mortimore (inglês). O primeiro campeonato após a revolução de 25 de Abril, foi o último de Eusébio, jogando 9 encontros, apontando 2 golos (fazendo um total de 316 golos no campeonato). Outras estrelas apareceram, como Fernando Chalana, Pietra, Manuel Bento, Eurico Gomes, José Luís e Carlos Alhinho.

A década de 80 iria caracterizar-se pelo duelo sistemático entre o Benfica e o FC Porto, face à crise que o Sporting enfrentava. No primeiro ano da década, o húngaro Lajos Bazzoti dava o primeiro título. Nené foi o melhor marcador e João Alves, o luvas pretas, a estrela. Entretanto, o Benfica atingia pela primeira vez a final da Taça UEFA, vindo a ser – mais uma vez ingloriamente – derrotado pelos belgas do Anderlecht, no total dos dois jogos por 1-2, 0-1 em Bruxelas e 1-1 na Luz (golo de Shéu). Entretanto, começavam a chegar os primeiros estrangeiros ao clube, entre eles Jorge Gomes (brasileiro) Glenn Stromberg (sueco) e Zoran Filipovic (montenegrino) treinados pelo sueco Sven-Goran Eriksson. Nesta década, surgiram mais estrelas, como Rui Águas, Veloso, Vítor Paneira, Pacheco, Valdo e Magnusson. A 25 de Maio de 1988, o Benfica regressava às finais da Taça dos Campeões, em Estugarda, tendo sido derrotado pelo PSV Eindhoven no desempate por grandes penalidades. Dois anos mais tarde, em 1990, nova derrota, desta vez, em Viena, frente ao Milan por 1-0.

A década de 90 marcou o início da crise do Benfica. Apenas por 2 vezes o clube se sagrou campeão nacional, mais propriamente em 1990/91 e 1993/94 com os nomes de César Brito e João Pinto a destacarem-se respectivamente. Também na Taça a crise se sentiu, pois o clube também só venceu 2 nesta década, em 1992/93 ao Boavista por 5-2 (com Paulo Futre em destaque) e em 1995/96 na triste final do very-light, quando o Benfica derrotou o Sporting por 3-1, com 2 golos de João Pinto. Este foi mesmo o último título conquistado pelo Benfica até 2004. No entanto, com a entrada de Manuel Vilarinho e Luís Filipe Vieira o clube voltou a reerguer-se. Depois de três anos gerido por Vale e Azevedo, e com os jornais a fazerem constantes manchetes de dívidas e goleadas sofridas, esta dupla fez regressar o Benfica aos títulos. Em 2004, sob o comando de José António Camacho, o Benfica venceu a Taça de Portugal ao derrotar o FC Porto por 2-1, golos de Fyssas e Simão. Um ano volvido, o Benfica venceu o campeonato, treinado já por Giovanni Trappatoni. Na época seguinte, com Ronald Koeman ao leme da nau benfiquista, o clube venceu a Supertaça Cândido de Oliveira, derrotando o V. Setúbal por 1-0, com golo de Nuno Gomes. Porém, a grande obra da dupla Manuel Vilarinho / Luís Filipe Vieira foi a construção do novo estádio do Benfica, inaugurado a 25 de Outubro de 2003. Mais recentemente, o Benfica inaugurou o seu centro de estágio, denominado Caixa Futebol Campus, onde todo o futebol benfiquista se encontra agora instalado.

Para terminar, resta acrescentar que o Benfica é o clube com mais sócios no mundo – cerca de 166 000 – o que constituiu mesmo record do Guiness. Segundo um estudo da Deloitte, o Benfica foi, em 2006, o 20º clube mais rico do mundo, um feito inédito em Portugal. Por tudo isto, PARABÉNS ao Sport Lisboa e Benfica e que os seus feitos e conquistas se mantenham por muitos anos.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Liga Bwin: Benfica consolida segundo lugar

O Benfica consolidou o segundo lugar no campeonato ao bater o Paços de Ferreira por 3-1. A equipa de Fernando Santos rubricou uma primeira parte positiva tendo chegado com relativa facilidade ao 2-0. Simão Sabrosa, de livre, e Nuno Gomes, de cabeça, foram os autores dos tentos, com Fahel a reduzir para o Paços na última jogada do primeiro tempo. No reatamento, a equipa da capital do móvel ainda chegou a ameaçar, mas novo golo de Simão arrumou definitivamente a questão.
Em relação ao jogo da Roménia, apenas uma alteração: entrou Nuno Gomes, saiu Derlei. O internacional português voltou aos golos e parece assim justificar um lugar nos titulares. No entanto, foi Simão quem se voltou a destacar. O número 20 encontra-se num excelente momento e até já igualou Hélder Postiga na lista dos melhores marcadores.
Esta vitória coloca o Benfica como o mais sério rival do FC Porto na luta pelo título. Embora o Sporting ainda se mantenha na corrida, tudo indica que os 7 pontos de atraso em relação aos dragões sejam irrecuperáveis para os leões. Todavia, em Dezembro o Benfica também se encontrava a 7 pontos do Sporting...
Os encarnados apresentam, nesta fase, uma equipa-tipo composta por: Quim, Nélson, Anderson, Luisão, Léo, Petit, Katsouranis, Karagounis, Simão, Nuno Gomes e Miccoli. Com Rui Costa lesionado, Karagounis entrou bem no onze tendo realizado igualmente uma boa exibição contra os pacenses. Na minha opinião, as grandes lacunas da equipa situam-se na defesa. Nélson tem realizado exibições bastante irregulares e Anderson ainda não me convenceu, já que o considero muito faltoso e com algumas limitações. Resta saber como se irá estrear David Luiz no jogo com o D. Aves, já que Luisão vai cumprir um jogo de castigo.
Na próxima jornada, o Benfica desloca-se até à Vila das Aves para defrontar o emblema local que estará certamente motivado pelo empate conseguido em Alvalade. Porém, aos encarnados só a vitória interessa sob pena de se afastarem ainda mais dos dragões.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

INICIADOS: Benfica, 11 - Pescadores C. Caparica, 0

VINGANÇA SERVE-SE FRIA

Nacional de Iniciados
21ª Jornada

Local do jogo: Campo nº 1 do Caixa Futebol Campus (relvado) – Seixal

Árbitro: Jorge Faustino (Leiria)
Árbitros Auxiliares: Bruno Lopes e Flávio Ferreira

BENFICA: André Barata, João Job (Paulo Silva, 35´), Diogo Azevedo, Ruben Nunes, Vítor Sousa, Marco Oliveira (Fábio Carvalho, 35´), Rui Silva (Mauro Pereira, 54´), José Graça, Nélson Cunha, Ruben Pinto (Tiago Romeira, 54´) e Diogo Coelho (Diogo Caramelo, 35´)
Suplentes não utilizados: Fábio Reis e Miguel Herlein
Treinador: António Bastos Lopes
Treinador-Adjunto: José ALexandre Bruno
Delegado: Alberto Arruda
Fisioterapeuta: Sérgio Sampaio

PESCADORES: Filipe Rosa, André Ribeiro, André Simões, Eurico Bula, Amaro, João Ricardo (José Viegas, 48’), Fábio Vilar, Gonçalo (João Dias, 44’), Miguel, Nilson e Ricardo Serra
Suplentes não utilizados: Ricardo, Daniel, Rui e Rodrigo
Treinador: António Carlos
Delegado: Joaquim Marques
Fisioterapeuta: António Simões

Ao intervalo: 2-0

Marcadores: Ruben Nunes (7’ e 37’), Nélson Cunha (15’, 58’ e 65’), Rui Silva (47’ e 52’), José Graça (53’, 59’ e 70’) e Tiago Romeira (56’)

Acção disciplinar: nada a assinalar

O Benfica recebeu e venceu o Pescadores por 11-0, vingando a derrota sofrida no jogo da primeira volta. A resistência da equipa da Costa da Caparica durou apenas 7 minutos, altura em que Ruben Nunes inaugurou o marcador. Oito minutos volvidos, Nelson Cunha fez o 2-0, resultado com que se atingiu o intervalo. No segundo tempo, a maior qualidade técnica e a melhor condição física dos pupilos de Bastos Lopes veio ao de cima. Os golos surgiram então com naturalidade. Nélson Cunha e José Graça rubricaram um hat-trick, com Ruben Nunes e Rui Silva a bisarem. Tiago Romeira apontou o restante tento dos encarnados.
A uma jornada do fim da primeira fase, o Benfica assegurou o segundo lugar a três pontos do líder Sporting. Ao invés, os Pescadores descem aos distritais.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

JUVENIS: Loures, 0 - Benfica, 7

SEGUNDA PARTE DEMOLIDORA

Nacional de Juvenis
21ª Jornada


Local do jogo: Campo da Meia Laranja (sintético) – Santo Antão do Tojal

Árbitro: Dário Martins (Setúbal)
Árbitros Auxiliares: António Alves e Marco Caseiro

LOURES: Jorge Santos, Diogo Gil, Bruno Baião (Elzio Filho, 66´), José Maria, João Júnior, Nuno Martins (Renato Ferrinha, 62´), Izaque (cap.), Tiago Gonçalves, Tiago Correia, Adilson Cabral e Mário Pereira (Hugo Martins, 62´)
Suplentes não utilizados: Tiago Xavier, Pedro Pereira e Guilherme Monserrate
Treinador: Reinaldo Cunha
Treinador-Adjunto: David Morais
Delegado: Vítor Gonçalves
Fisioterapeuta: Luís Pereira

BENFICA: Hugo Figueiredo, Pedro Eugénio, Abel Pereira (cap.), Dennis Jusic, Ricardo Caetano, Leandro Pimenta, Toumany (Artur Lourenço, 59´), Vítor Pacheco (Daud Machude, 51´), Rui Ferreira, David Simão (Saná, 40´) e André Soares
Suplentes não utilizados: Diogo Freire, Valdo, João Pereira e João Carmo
Treinador: João Couto
Treinador-Adjunto: Alexandre Silva
Delegado: Pedro Lourenço
Fisioterapeuta: Hugo Pateiro

Ao intervalo: 0-0

Marcadores: Rui Ferreira (45´ e 48´), Toumany (56´), André Soares (60´), Abel Pereira (62´), Artur Lourenço (72´) e Daud Machude (73´)

Acção disciplinar: nada a assinalar

Melhores em campo: Izaque (Loures) e André Soares (Benfica)

A duas jornadas do fim da primeira fase do campeonato, o já condenado Loures recebia o líder Benfica. O encontro, que decorreu no bonito estádio do Atlético Clube do Tojal, era muito importante para os encarnados que, em caso de vitória, assegurariam definitivamente o primeiro lugar da Série C.
Os primeiros minutos foram bastante equilibrados. O Loures entrou muito bem na partida dificultando ao máximo a tarefa dos benfiquistas. No entanto, a partir dos 15 minutos, as águias tomaram conta da partida. Toumany poderia, por duas vezes, ter colocado a sua equipa em vantagem mas mostrou-se muito perdulário. O senegalês, aos 18 minutos, teve tudo para inaugurar o marcador, mas não soube dar o melhor seguimento a uma brilhante jogada, pela esquerda, de André Soares.
Na resposta, Adilson podia ter aberto o activo mas rematou ao lado da baliza à guarda de Hugo Figueiredo. O encontro mantinha-se vivo e bem disputado. Depois de Toumany ter voltado a desperdiçar nova oportunidade, o Loures criou duas ocasiões flagrantes de golo. Aos 29 minutos, Mário Pereira completamente isolado perante Hugo Figueiredo permitiu a intervenção do guarda-redes benfiquista e, já em cima do intervalo, foi a vez de Adilson se isolar, aproveitando um mau atraso de Ricardo Caetano. Contudo, o número 10 canarinho, ao driblar Hugo Figueiredo, perdeu ângulo de remate, gorando-se a melhor ocasião do Loures no primeiro tempo. Ao intervalo, a igualdade aceitava-se face ao que os dois conjuntos haviam produzido no primeiro tempo.

Segundo tempo completamente distinto

No reatamento, tudo foi diferente. Rui Ferreira, muito discreto na primeira parte, entrou em acção e, em apenas três minutos, fez dois golos. O primeiro após boa iniciativa individual e o segundo ao dar o melhor seguimento a um pontapé de canto apontado por André Soares. A vencer por 2-0 tudo ficou mais simples para o Benfica. Cedo se percebeu que o resultado não iria ficar por aí até porque os jogadores da casa se mostravam algo cansados devido ao elevado ritmo imposto na primeira metade da partida. Aos 56 minutos, André Soares assistiu Toumany que, descaído pelo lado direito, rematou certeiro fazendo o 3-0. Quatro minutos volvidos, o próprio André Soares se encarregou de concretizar o quarto tento da sua equipa ao concluir uma excelente jogada por si realizada. Aos 62 minutos, após pontapé de canto apontado por Pedro Eugénio, o central Abel Pereira, muito oportuno, fez igualmente o gosto ao pé, colocando o marcador em 5-0. Sem que o Loures conseguisse ripostar, o Benfica continuou à procura de mais golos. Artur Lourenço e Daud Machude, que haviam entrado no decorrer do segundo tempo, aproveitaram a ocasião para mostrar serviço apontando um golo cada, estabelecendo o resultado final em 7-0.
Por tudo o que fez no primeiro tempo, o Loures justificava um resultado mais positivo, mas a diferença de valores explica a goleada. Com esta vitória, o Benfica assegurou o primeiro lugar da Zona C desta primeira fase do campeonato.Arbitragem regular de Dário Martins.

sábado, 24 de fevereiro de 2007

JUNIORES: Alverca, 0 - Benfica, 6

DABAO VOLTOU A FAZER DAS SUAS

Nacional de Juniores
23ª Jornada

Local do jogo: Complexo Desportivo do FC Alverca (relvado) – Alverca

Árbitro: Joaquim Lamarosa (Santarém)
Árbitros Auxiliares: Rodrigo Malta e João Nunes

ALVERCA: Rafael Marques, Gonçalo Lopes (Jorge Afonso, 45´), Ruben Dias, Miguel Fernandes, Ricardo Silva (Gonçalo Silva, 45´), Kevin Soares (cap.), Bacar Sano, Fábio Martins, Leonel Correia, Marco Baixinho e Bruno Mendes (Eduardo Henriques, 58´)
Suplentes não utilizados: Gonçalo Ruivo, Ítalo Alves, André Almeida e Vando Sano
Treinador: Fernando Orge
Treinador-Adjunto: Vítor Mesquita
Delegado: Vítor Vitória
Fisioterapeuta: Carlos Fontan

BENFICA: João Ribeiro, André Casaca (cap.), Nuno Ferreira, Miguel Vítor, Ruben Lima, Romeu Ribeiro, Sami (Miguel Rosa, 56´), Milan Jeremic (Sérgio Oliveira, 65´), Yu Dabao, André Carvalhas (Pedro Danilson, 70´) e Kaz Patafta
Suplentes não utilizados: Daniel Casaleiro, Gregor Balazic, André Magalhães e Carlos Correia
Treinador: Bruno Lage
Treinador-Adjunto: Renato Paiva
Delegado: Paulo Fonseca
Fisioterapeuta: Paulo Rebelo

Resultado ao intervalo: 0-3

Marcadores: Nuno Ferreira (10´), Yu Dabao (12´, 37´, 88´ e 90´+1) e Sami (51´)

Acção disciplinar: nada a assinalar

Melhores em campo: Kevin Soares (Alverca) e Yu Dabao (Benfica)

O Benfica deslocou-se até Alverca tendo derrotado a equipa local por 6-0. Num jogo sem grande história, tal a superioridade encarnada, destaque para a exibição de Yu Dabao. O chinês apontou 4 golos, aumentando o seu pecúlio pessoal para 9, em apenas 5 jogos realizados.
Curiosamente, foi o Alverca quem criou o primeiro lance digno de registo. Aos 4 minutos, Bacar Sano, de livre, rematou ligeiramente ao lado da baliza de João Ribeiro. O Benfica respondeu e, após um primeiro aviso de André Carvalhas, inaugurou o marcador aos 10 minutos. Na sequência de um pontapé de canto apontado por Ruben Lima, Dabao cabeceou ao poste, sobrando a bola para Nuno Ferreira que, muito oportuno, não perdoou, abrindo o activo. Ainda os ribatejanos não se tinham recomposto deste tento e já Yu Dabao fazia o segundo. Excelente jogada de Sami pelo flanco esquerdo, a cruzar com precisão para a cabeça de Dabao que, livre de marcação, não teve qualquer dificuldade em bater Rafael Marques.
Este golo deixou o Alverca em muito maus lençóis. Mesmo assim, os pupilos de Fernando Orge nunca baixaram os braços. Contudo, só de bola parada os ribatejanos visaram as redes à guarda de João Ribeiro. Bacar Sano e Fábio Martins tentaram a sua sorte mas viram o guardião encarnado suster os seus remates.
O Benfica controlava o jogo mesmo sem fazer uma grande exibição. Porém, sempre que os encarnados imprimiam mais velocidade à partida, o perigo rondava a baliza do Alverca. Aos 32 minutos, uma excelente combinação entre Dabao e Sami quase deu o terceiro golo, mas Rafael Marques opôs-se muito bem ao remate do guineense. Porém, cinco minutos volvidos, o Benfica chegou ao terceiro golo. Patafta, com uma brilhante assistência, isolou Dabao que não teve qualquer dificuldade em bisar no encontro.
O intervalo aproximava-se mas ainda daria tempo para Milan Jeremic e Romeu Ribeiro estarem perto do golo. No entanto, o resultado não sofreria mais nenhuma alteração até ao descanso, com o Benfica a ir para os balneários a vencer tranquilamente por 3-0.

Poker de Yu Dabao

No reatamento, o Alverca surgiu com duas alterações no onze que não surtiram qualquer efeito. O Benfica manteve-se dono e senhor do jogo e, aos 51 minutos, Sami fez o quarto tento dos encarnados ao dar o melhor seguimento a uma assistência de calcanhar de Dabao. A vencer por quatro golos de diferença, Bruno Lage aproveitou para gerir o plantel. Primeiro fez entrar Miguel Rosa, um jogador que procura regressar à boa forma após três meses de paragem, tendo depois dado minutos a Sérgio Oliveira e a Pedro Danilson, jogadores que não têm sido utilizados com grande frequência. As substituições não alteraram o cariz do jogo, embora a ânsia de querer mostrar serviço tenha impedido os encarnados de aumentarem a contagem para números ainda mais significativos. Os locais, sem grandes hipóteses de entrar no último reduto benfiquista, optavam por rematar de fora da área, tentando surpreender João Ribeiro. Contudo, o número 1 benfiquista mostrou-se bastante atento, sustendo com grande categoria um remate de Gonçalo Silva e dois de Miguel Fernandes.
Quando a partida se aproximava do fim, e poucos esperavam que o resultado sofresse alguma alteração, eis que Yu Dabao volta a entrar em acção. Aos 88 minutos, o asiático voltou a marcar a passe de Patafta, batendo Rafael Marques pela quinta vez. No período de compensação, o chinês voltou a fazer o gosto ao pé, correspondendo da melhor forma a uma primorosa assistência de Pedro Danilson, estabelecendo o resultado final em 6-0.
Vitória inequívoca do Benfica, com Yu Dabao em grande nível, não só pelos quatro golos que apontou, mas também por ter estado directamente envolvido nos dois restantes.
O Alverca continua, assim, abaixo da linha de água, embora tenha um jogo em atraso. Este realizar-se-á, em Portimão, no próximo dia 3 de Março. Só a vitória interessa aos pupilos de Fernando Orge. Por seu turno, o Benfica manteve o segundo lugar, com um ponto de avanço sobre o E. Amadora que goleou, no Pina Manique, a turma do Casa Pia.Apesar de não ter tido qualquer influência no desfecho final, o trio de arbitragem cometeu muitos erros.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Taça UEFA: Missão cumprida

Após uma vitória magra, em casa, por 1-0, os encarnados sabiam que não iriam ter tarefa fácil na deslocação a Bucareste para defrontar o Dínamo. Num ambiente infernal, o Benfica entrou bem na partida controlando os primeiros 15 minutos de jogo. Porém, uma desconcentração colectiva deitou tudo a perder. Aos 23 minutos, Munteanu aproveitou as facilidades concedidas para, isolado perante Quim, inaugurar o marcador. A eliminatória encontrava-se agora igualada. Após um período algo titubeante, as águias foram, aos poucos, tomando conta do jogo tendo terminado a primeira parte a controlar o rumo dos acontecimentos. Pode-se mesmo dizer que apenas por manifesta falta de sorte, os pupilos de Fernando Santos não marcaram no primeiro tempo. Ao intervalo, tudo estava em aberto.
Porém, uma entrada "à Benfica" sentenciou a eliminatória. Na sequência de um pontapé de canto, Simão colocou a bola ao primeiro poste, onde apareceu Anderson a marcar o golo da alegria benfiquista. Os romenos acusaram o golo e nunca mais se encontraram. O Benfica aproveitou então para jogar bom futebol e criar bastantes oportunidades de golo. Curiosamente, seria, novamente, de canto que o Benfica voltaria a marcar. Após nova execução de Simão, a bola voltou a "entrar" ao primeiro poste, tendo surgido desta vez Katsouranis para o desvio final. O resultado de 2-1 manteve-se até final.
No onze inicial, Derlei surgiu, supreendentemente, no lugar de Nuno Gomes. Fernando Santos justificou a alteração, atendendo à particularidade deste jogo, mas não ganhou muito com a substituição. O "Ninja" continua muito lento e bem longe do valor que demonstrou quando jogava no U. Leiria e FC Porto. Os restantes elementos estiveram em bom plano destacando-se Simão. O português está num excelente momento de forma mantendo-se como a principal figura do plantel.
Na próxima eliminatória, o Benfica defronta o PSG. O primeiro jogo decorrerá, no dia 8 de Março, em Paris. A segunda mão disputa-se uma semana depois no Estádio da Luz. Atendendo ao percurso que os franceses estão a fazer no campeonato, o adversário parece estar à altura do Benfica. Contudo, com a entrada de Paul Le Guen, os parisienses melhoraram e ninguém pode ficar indiferente perante as duas vitórias sobre o AEK Atenas. Prevejo nova eliminatória equilibrada, embora atribua maior favoritismo ao Benfica.
Termino, dando os parabéns ao Sp. Braga por também se ter igualmente qualificado.

O quadro completo de jogos dos oitavos-de-final da Taça UEFA é o seguinte:

Newcastle - AZ Alkmaar
Maccabi Haifa - Espanhol
Glasgow Rangers - Osasuna
Sp. Braga - Tottenham
Sevilha - Shakthar Donetzk
Lens - Bayer Leverkusen
Paris SG - Benfica
Celta Vigo - Werder Bremen

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

INFANTIS: Benfica, 1 - Sporting, 1 (5-4, em grandes penalidades)

ENCARNADOS VENCEM TORNEIO INTERNACIONAL DE PONTE FRIELAS

Local do jogo: Estádio do Bonjardim – Ponte de Frielas

Árbitro: João Capela (A. F. Lisboa)
Árbitros auxiliares: João Cardoso e Nuno Mira

BENFICA: José Costa, Dorivaldo Quinvula, (Bernardo Silva, 51´), Fábio Cardoso, Guilherme Carvalho (Ricardo Horta, 41´), Guilherme Matos, Fábio Rebelo, João Teixeira, Valdomiro Lameira, Hélder Costa, Diogo Oliveira (Miguel Cardoso, 44´) e Fábio Vieira
Treinador: Luís Nascimento

SPORTING: Leonel Santos, Rui Bento, Eric Dier, David Crespo, Antoninho Silva, Carlos Mané, Filipe Chaby (Gonçalo Fino, 49´), João Pinto (Alexandre Guedes, 42´), Nuno Malheiro, Tobias Figueiredo e Bruno Mendonça
Treinador: Hugo Cruz

Resultado ao intervalo: 0-0

Marcadores: Valdomiro Lameira (50´+2); Nuno Malheiro (39´)

Acção disciplinar: nada a assinalar

O Benfica venceu, com todo o mérito, a 15ª edição do Torneio Internacional de Ponte Frielas. Tendo como patrono a antiga glória do Benfica, Tamagnini Nené, este reconhecido torneio foi palco de grandes partidas de futebol no escalão de infantis. O Benfica foi mais feliz, no jogo decisivo, ao vencer o Sporting no desempate por grandes penalidades. No final dos 50 minutos regulamentares registava-se uma igualdade (1-1), com os encarnados a chegarem ao golo do empate já no período de compensação. Depois do excelente torneio realizado em Espanha, no passado mês de Dezembro, os infantis voltam a brilhar sob a orientação de Luís Nascimento, um técnico que começa, igualmente, a dar cartas na formação do Benfica. Para chegar à final, os encarnados começaram por vencer o seu grupo, derrotando FC Porto e Belenenses e empatando com o Bétis de Sevilha. Apurados para as meias-finais, os pupilos de Luís Nascimento golearam o Recreativo de Huelva por 4-0. Para além da vitória, o Benfica foi a defesa menos batida da prova e Bernardo Silva considerado o melhor jogador do torneio.

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO TORNEIO

1º Benfica
2º Sporting
3º Bétis de Sevilha
4º Recreativo de Huelva
5ª FC Porto
6º Boavista
7º Belenenses
8º Ponte Frielas

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

JUNIORES: Benfica, 2 - Oeiras, 0

ENCARNADOS SUARAM PARA VENCER

Nacional de Juniores
22ª Jornada

Local do jogo: Campo nº 1 do Caixa Futebol Campus (relvado) – Seixal

Árbitro: Marco Trombinhas (A. F. Beja)
Árbitros Auxiliares: Luís Cesário e Sérgio Teixeira

BENFICA: João Ribeiro, André Magalhães, Nuno Ferreira, Miguel Vítor (cap.), Ruben Lima, Romeu Ribeiro, Sami (Carlos Correia, 80´), Milan Jeremic, Yu Dabao (Danilson, 88´), André Carvalhas e Kaz Patafta (Miguel Rosa, 54´)
Suplentes não utilizados: Daniel Casaleiro, Gregor Balazic, Flávio Silva e Sérgio Oliveira
Treinador: Bruno Lage
Treinador-Adjunto: Renato Paiva
Delegado: Paulo Figueiredo
Fisioterapeuta: Paulo Rebelo

OEIRAS: Juan (cap.), Teixeira, Maicon, João Miguel, Juliano (Califo, 63´), Edson, Diogo, Cícero, Vida (Filipe, 56´), Carlos e Fábio Pereira (Celestino, 70´)
Suplentes não utilizados: Marcelo, Zito, Décio e Bráulio
Treinador: Gonçalo Nunes
Delegado: Pezerat Correia

Resultado ao intervalo: 0-0

Marcadores: Yu Dabao (72´) e Sami (79´)

Acção disciplinar: Cartões amarelos para Nuno Ferreira (69´); Fábio Pereira (1´), Juan (65´), Maicon (71´) e Celestino (89´)

Melhores em campo: André Carvalhas (Benfica) e Juan (Oeiras)

À medida que o campeonato se aproxima do fim, todos os pontos se tornam preciosos e muito difíceis de conquistar. O Benfica, terceiro da geral, recebia o Oeiras, décimo segundo, e era naturalmente favorito. Contudo, o jogo não foi nada fácil para os pupilos de Bruno Lage. Extremamente bem organizada, a defensiva do Oeiras realizou uma soberba actuação, conseguindo manter o nulo até aos 72 minutos, altura em que Dabao encontrou finalmente o caminho da baliza visitante.
O Benfica entrou bem e, logo aos três minutos, Sami esteve próximo de abrir o activo. O guineense, em excelente posição, não conseguiu dar o melhor seguimento a uma brilhante assistência de Yu Dabao. Na resposta, o Oeiras quase marcou. Fábio Pereira, curiosamente ex-jogador do Benfica, com um pontapé acrobático de bicicleta encaminhou a bola para a baliza benfiquista surgindo Romeu, milagrosamente, em cima da linha de golo, a evitar o tento dos forasteiros. Romeu, ao cortar o lance enviou a bola contra o ferro da sua própria baliza. Muita sorte para o Benfica neste lance.
Este sério aviso dado pelo Oeiras criou alguma instabilidade nos jogadores do Benfica que sentiram, sempre, muitas dificuldades para ultrapassar a pressão desenvolvida pela turma da linha. Sendo assim, não foi surpresa que o Benfica apenas tivesse criado perigo em lances de bola parada. Miguel Vítor, o central goleador, foi quem mais se destacou embora não se tivesse mostrado, particularmente, feliz no capítulo da finalização.

Dabao abriu novamente o caminho da vitória
No segundo tempo, o Benfica entrou muito pressionante, encostando rapidamente o adversário ao seu último reduto. As oportunidades sucederam-se mas, ou por inépcia dos atacantes do Benfica ou por mérito de Juan, o que é certo é que o nulo se ia mantendo. André Carvalhas e Dabao podiam ter inaugurado mais cedo o marcador, mas não conseguiram levar a melhor perante o guarda-redes visitante.
Porém, aos 72 minutos, o Benfica colocou-se mesmo em vantagem. Sami ganhou uma falta à entrada da área, com o técnico Bruno Lage a ordenar a Dabao que apontasse o respectivo livre. Na execução do mesmo, o chinês colocou a bola no fundo da baliza, não sem que antes a bola tivesse tabelado na barreira, o que traiu o guarda-redes Juan.
Aberto o activo, a partida tornou-se então mais simples para os locais, com o segundo golo a adivinhar-se a qualquer instante. Milan Jeremic e André Carvalhas beneficiaram de duas soberanas ocasiões para resolver o encontro, mas viram Juan impedir, com duas boas intervenções, o golo benfiquista. No entanto, aos 79 minutos, Sami “matou” o jogo. Numa altura em que se preparava para ser substituído, Sami deu, de cabeça, a melhor resposta a um cruzamento com conta, peso e medida executado por André Carvalhas.
Com o jogo ganho, Bruno Lage aproveitou para dar alguns minutos de utilização a Carlos Correia e Pedro Danilson. Por seu turno, o Oeiras fez entrar Celestino que ainda obrigou João Ribeiro a defesa de grande nível. Já no período de compensação, o mesmo Celestino enviou uma bola ao ferro, terminando a partida pouco depois com uma vitória do Benfica que se aceita, pese a boa réplica dada pelo Oeiras.
Com esta vitória, o Benfica ascendeu ao segundo lugar por troca com o Estrela da Amadora que perdeu em casa com o Belenenses. O Oeiras manteve o 12ºlugar, mantendo-se assim a lutar pela permanência.
Boa arbitragem.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Liga Bwin: Benfica ascende ao segundo lugar

O Benfica conquistou, na Madeira, uma importante vitória sobre o Nacional. Num campo tradicionalmente difícil, os encarnados realizaram uma exibição muito conseguida arrecadando, com todo o mérito, os três pontos. A equipa surpreendeu pela positiva, já que não aparentou qualquer tipo de desgaste quatro dias após o jogo com o Dínamo de Bucareste. Em relação ao onze inicial, Fernando Santos surpreendeu ao colocar Miccoli de início. O italiano substituiu Karagounis que, desta forma, se sentou no banco, embora não por muito tempo, pois, aos 12 minutos, rendeu o lesionado Rui Costa.
Com este saboroso triunfo, o Benfica ultrapassou o Sporting e subiu ao segundo lugar. Ao mesmo tempo, manteve a pressão sobre o FC Porto que, na próxima jornada, se desloca a Aveiro para defrontar o Beira-Mar. Por seu turno, as águias recebem o sensacional Paços de Ferreira querendo, com certeza, vingar o empate da Mata Real, consentido já em período de compensação.
O calendário é bastante favorável ao Benfica e acho que estão reunidas todas as condições para a equipa arrancar para o título. É certo que não será facil, não só pelo atraso de quatro pontos em relação ao líder, mas também porque o FC Porto apresenta um plantel com mais opções. No entanto, o Benfica já demonstrou que tem capacidade para fazer frente aos dragões. Isto claro, sem esquecer o Sporting, embora considere que o título irá ser discutido, até ao fim, por FC Porto e Benfica.
Caso o Benfica continue nas competições europeias, como se deseja, não será fácil a Fernando Santos gerir o plantel. Até ao momento, o treinador português tem apostado num lote restrito de 14, 15 jogadores, o que me parece manifestamente pouco quando se tem que enfrentar duas competições tão exigentes. Porém, os resultados têm vindo a melhorar e não fosse o descalabro na Taça, o saldo seria bastante positivo.
Resta desejar felicidades para o jogo de quinta-feira e que o apuramento para os oitavos-de-final da Taça UEFA se torne realidade.

domingo, 18 de fevereiro de 2007

JUNIORES: Real, 0 - Benfica, 2

ENCARNADOS RESOLVEM JOGO COM PACIÊNCIA DE CHINÊS

Nacional de Juniores
21ª Jornada

Local do jogo
: Campo nº 2 do Complexo Desportivo do Real (sintético) – Massamá

Árbitro: Sérgio Cruz (Setúbal)
Árbitros Auxiliares: Carlos Boletas e Paulo Parreira

REAL: Tristão, Richard, Eliseu (Ruben Mendonça, 70´), Alex, Pina, Kifuta (cap.), Sérgio, Jibril, Helmut, Edson (Diogo Ribeiro, 73´) e Jesse
Suplentes não utilizados: Diogo Viegas, Tiago Duarte, Mané e Quaresma
Treinador: João Silva
Treinador-Adjunto: Hugo Mendonça
Delegado: Carlos Rolo
Fisioterapeuta: Rosa Pereira

BENFICA: Rui Santos, André Casaca (cap.), Nuno Ferreira, Miguel Vítor, Ruben Lima, Romeu Ribeiro, Sami, Milan Jeremic (Sérgio Oliveira, 90´), Yu Dabao (Carlos Correia, 90´+3), André Carvalhas e Kaz Patafta (Miguel Rosa, 66´)
Suplentes não utilizados: João Ribeiro, Gregor Balazic, André Magalhães e Pedro Danilson
Treinador: Bruno Lage
Treinador-Adjunto: Renato Paiva
Delegado: Paulo Figueiredo
Fisioterapeuta: Paulo Rebelo

Resultado ao intervalo: 0-1

Marcadores: Yu Dabao (3´) e Ruben Lima (76´ de gp)

Acção disciplinar: Cartões amarelos para Edson (37´) e Nuno Ferreira (78´)

Melhores em campo: Kifuta (Real) e Yu Dabao (Benfica)

O Benfica conquistou, em Monte Abraão, uma importante vitória sobre o Real. Depois da derrota, na semana passada, com o Sporting, os encarnados estavam proibidos de perder mais pontos. Cientes dessa responsabilidade, os pupilos de Bruno Lage entraram na partida com vontade de chegar cedo ao golo. E se assim pensaram, melhor o executaram. Logo aos 3 minutos, Yu Dabao colocou as águias em vantagem. O chinês surgiu isolado ao segundo poste, concluindo da melhor forma um livre apontado por André Carvalhas.
O Real respondeu mas só em remates de longe conseguia visar as redes de Rui Santos. Edson e Eliseu tentaram a sua sorte mas a bola saiu muito ao lado. O Benfica dominava e, aos 15 minutos, André Carvalhas beneficiou de um livre em zona frontal à baliza dos tricolores. Tristão opôs-se com distinção ao remate do número 10 benfiquista.
Os donos do terreno equilibraram a partida e, aos 19 minutos, Kifuta surgiu na área encarnada a cabecear à vontade. Porém, o remate saiu ao lado da baliza à guarda de Rui Santos. Numa partida muito disputada, as ocasiões sucediam-se em ambas as balizas. Aos 27 minutos, foi a vez do Benfica criar perigo quando Dabao assistiu Sami que, de pronto, rematou cruzado para boa defesa de Tristão. Seis minutos volvidos, o mesmo Sami antecipou-se, ao primeiro poste, à marcação contrária e quase fez o segundo golo benfiquista, após bom cruzamento de André Carvalhas. Ao intervalo, o Benfica justificava a vantagem, perante um incómodo Real.

Suar para vencer

No segundo tempo, só deu Benfica. Ainda não estava decorrido o primeiro minuto da etapa complementar e já Dabao criava perigo. O ponta-de-lança asiático cruzou largo à procura de Milan Jeremic que, todavia, chegou atrasado gorando-se uma boa oportunidade. Apesar de dominar, o Benfica sentia dificuldades para resolver, definitivamente, a contenda. Aos 57 minutos, Milan Jeremic voltou a dar nas vistas, rematando forte ao lado. Catorze minutos depois, o sérvio rematou de primeira, após solicitação de André Casaca, com o guarda-redes Tristão a fazer a defesa da tarde. Aos 74 minutos, uma excelente triangulação feita por Milan Jeremic, Sami e Dabao quase resultou em novo golo do chinês mas, desta feita, Dabao rematou torto. Adivinhava-se o segundo golo do Benfica e, aos 76 minutos, este surgiu com inteira justiça. Após magnífica jogada colectiva, Nuno Ferreira assistiu Dabao que foi rasteirado na área contrária, com o árbitro Sérgio Cruz a assinalar a respectiva grande penalidade. Chamado à conversão, o esquerdino Ruben Lima não perdoou, fazendo o golo da tranquilidade encarnada.
Até final, destaque apenas para um livre perigoso à entrada da área benfiquista a punir mão na bola de Nuno Ferreira. Na transformação do mesmo, Alex rematou bastante ao lado, desperdiçando a última oportunidade de uma partida que o Benfica venceu com justiça, embora tivesse de suar e vestir o fato-macaco para levar os três pontos em disputa.
Excelente arbitragem do trio chefiado por Sérgio Cruz.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Taça UEFA: Vitória importante

Após dois jogos sem vencer, o Benfica regressou às vitórias, esta quarta-feira, ao bater os romenos do Dínamo Bucareste por 1-0. Numa partida bastante difícil, os encarnados apontaram o tento do triunfo, aos 89 minutos, num excelente golo de Fabrizio Miccoli. O resultado foi melhor que a exibição, mas isso não tira mérito aos comandados de Fernando Santos. O ambiente na Luz não era dos melhores devido à derrota na Póvoa do Varzim, mas a equipa, inteligentemente, nunca perdeu a cabeça. Cedo se percebeu que esta eliminatória só iria ficar resolvida em Bucareste e por isso, à boa maneira de Trapattoni, o Benfica soube resguardar a sua baliza para, na altura crucial, fazer um golo e decidir o encontro. Esta vitória é importante porque coloca as águias a um pequeno passo dos oitavos-de-final. Ao contrário do que as pessoas pensam, a Taça UEFA não é uma competição fácil. As equipas que ainda se encontram nesta competição são equilibradas e de valor bastante semelhante. O Benfica, na minha opinião, é dos clubes com mais estatuto que lá se encontra. Não só pelo palmarés, mas também pela excelente participação na Liga dos Campeões do ano transacto. Sendo assim, acho que o Benfica deve ter como grande objectivo a conquista do troféu. Simão, o capitão da equipa, disse-o numa conferência de imprensa antes do jogo. O discurso está correcto. Agora ninguém pense que o caminho será fácil. Bem, pelo contrário. Todas as eliminatórias serão disputadas até ao último instante. Quem demonstrar mais estofo, mais arcaboiço, mais força, mais vontade de vencer e fazer história arrecadará, com certeza, o troféu. Esperemos que o Benfica esteja à altura de o conseguir.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Taça de Portugal: Vergonhosa derrota na Póvoa do Varzim

Mais uma vez, a equipa do Benfica desiludiu os seus adeptos nortenhos. A jogar perante casa cheia - só o Benfica tem esta capacidade mobilizadora - os encarnados perderam no terreno do Varzim, uma equipa que se encontra a fazer uma temporada mediana e que estreava nesta partida um novo treinador: Diamantino Miranda, curiosamente, ex-jogador do Benfica. Acima de tudo, e há que dizê-lo, faltou aos encarnados empenho, atitude e garra. As ausências por lesão de Petit, Karagounis e Miccoli não podem explicar mais este desaire.
De um lado, encontrava-se a equipa do Varzim - uma turma, bem organizada, de operários que davam, em cada lance, tudo o que tinham como se este fosse o último que iam disputar - do outro as 11 vedetas do Benfica. Mais uma vez houve taça e, verdade seja dita, o resultado é justo. Fernando Santos, que assumiu a derrota no final do encontro, disse que iria falar com os jogadores para que, em grupo, se percebesse o que havia falhado. Pois bem, eu acho que o técnico antes de começar a dissecar este último jogo, deveria começar por explicar aos seus jogadores que, apesar de terem a palavra Espirito Santo nas camisolas, Este não lhes faz ganhar jogos, mesmo com equipas do escalão inferior.
O Benfica foi uma nulidade na Póvoa. Salvou-se Simão Sabrosa, o melhor jogador do plantel encarnado desde 2001, ano em que o transmontano ingressou no clube da capital. De resto, uma pobreza franciscana. Destaque pela negativa para Nélson. O jogador de origem cabo-verdiana teve uma noite para esquecer, não só porque fez um auto-golo, mas também porque cometeu a desnecessária falta que deu origem ao segundo, apontado por Mendonça. Beto e João Coimbra tiveram uma oportunidade mas, como não agradaram, duvido que tão cedo voltem a envergar a camisola benfiquista. Péssimas exibições igualmente de Anderson - talvez o jogador mais faltoso da Liga BWIN, Léo - muito longe do que já produziu e Nuno Gomes - muito sozinho na frente do ataque befiquista.
Seguem-se agora os romenos do Dínamo Bucareste e, sinceramente, penso que os jogadores do Benfica vão dar a volta por cima. Caso contrário, Fernando Santos terá dificuldades em terminar a época no Benfica.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

INICIADOS: Real, 0 - Benfica, 2

DIOGO COELHO TRAMOU REAL

Nacional de Iniciados
20ª Jornada

Local do jogo: Campo nº 2 do Complexo desportivo do Real – Massamá

Árbitro: Rogério Ribeiro (A. F. Santarém)

REAL: Gláucio, Bruno Silva (Monteiro, 36´), João Araújo, Luís Coelho (Laminé, 58´), André Peralta, Timóteo, Ventura, Ângelo Barbosa, Marco Vieira e Alciolino e Fábio Fortes
Treinador: Rui Barbosa

BENFICA: Fábio Reis, João Job (Paulo Silva, 35´), Diogo Azevedo, Ruben Nunes, Mauro Pereira, Marco Oliveira, Rui Silva, José Graça, Diogo Caramelo (Nelson Cunha, 35´), Ruben Pinto e Diogo Coelho
Treinador: António Bastos Lopes

Resultado ao intervalo: 0-1

Marcador: Diogo Coelho (35´e 70´+2)

Acção disciplinar: Cartão amarelo para Marco Oliveira (45´)

Após o empate caseiro com o Sporting, o Benfica tinha uma deslocação complicada ao terreno do Real, uma equipa com tradições no futebol jovem. Tal como se esperava, a tarefa das águias não foi nada fácil. Valeu aos encarnados a exibição inspirada de Diogo Coelho, autor dos dois tentos do triunfo, apontados no final de cada parte do jogo. Com esta vitória, o Benfica mantém-se no segundo lugar do grupo a escassos 3 pontos do Sporting. Na próxima jornada, o Benfica recebe o Pescadores que, curiosamente, foi a única equipa que conseguiu derrotar os encarnados neste campeonato.

JUVENIS: D. Castelo Branco, 0 - Benfica, 4

16ª VITÓRIA CONSECUTIVA

Nacional de Juvenis
20ª Jornada


Local do jogo: Campo nº 1 da Zona Lazer – Castelo Branco

Árbitro: João Roque (A. F. Portalegre)
Árbitros Auxiliares: Luís Carrilho e José Braga

D. CASTELO BRANCO: João Mota, Cabaças, Fábio Ricardo, Ricardo Lourenço, João Batista, João Santos, João Furtado, Francisco Gordo, Ruben Almeida, Jorge Coutinho e Tiago Tavares
Treinador: João Natário

BENFICA: Hugo Figueiredo, Valdo Aguamel, Abel Pereira (André Campos, 54´), João Pereira (Dennis, 40´), Ricardo Caetano, Leandro Pimenta, Saná (Nélson Oliveira, 54´), Vítor Pacheco, Rui Ferreira, João Carmo e Toumany
Treinador: João Couto

Resultado ao intervalo: 0-2

Marcadores: Rui Ferreira (10´ e 32´) e Toumany (50´e 75´)

Acção disciplinar: Cartões amarelos para Francisco Gordo (77´) e João Pereira (29´)

A equipa de juvenis do Benfica somou, em Castelo Branco, a 16ª vitória consecutiva neste campeonato. Na deslocação ao terreno do Desportivo, penúltimo da geral, os pupilos de João Couto jogaram o suficiente para vencer, apontando dois golos em cada parte. Os avançados Rui Ferreira e Toumany foram os autores dos tentos. A duas jornadas do final da primeira fase, basta aos encarnados uma vitória para garantirem o primeiro lugar da Série C. Na próxima jornada, o Benfica desloca-se ao terreno do Loures.

domingo, 11 de fevereiro de 2007

JUNIORES: Benfica, 0 - Sporting, 1

ADRIEN RESOLVEU DÉRBI NOS DESCONTOS

Nacional de Juniores
20ª Jornada


Local do jogo: Campo nº 1 do Caixa Futebol Campus (relvado) – Seixal

Árbitro: Hélder Pardal (A. F. Santarém)
Árbitros Auxiliares: Paulo Castro e Freitas da Silva

BENFICA: Rui Santos, André Casaca (cap.), Nuno Ferreira, Miguel Vítor, Ruben Lima, Romeu Ribeiro, Milan Jeremic, João Ferreira (Sami, 90´), Yu Dabao, Miguel Rosa (Dalibor Stojanovic, 75´) e André Carvalhas
Suplentes não utilizados: Daniel Casaleiro, Gregor Balazic, André Magalhães, Kaz Patafta e Carlos Correia
Treinador: Bruno Lage
Treinador-Adjunto: Renato Paiva
Delegado: Paulo Fonseca
Fisioterapeuta: Paulo Rebelo

SPORTING: Rui Patrício, João Gonçalves, Daniel Carriço (cap.), Marco Lança, Tiago Pinto, João Martins, Marco Matias (Yannick Pupo, 60´), André Pires (Vivaldo Arrrais, 73´), Ricardo Nogueira, Adrien Silva e Alison Almeida (Sebastião Nogueira, 87´)
Suplentes não utilizados: Tiago Jorge, Jorge Abreu, Vasco Campos e André Cacito
Treinador: José Lima
Treinador-Adjunto: Telmo Costa
Delegado: Mário Lino
Fisioterapeuta: Carlos Lima

Resultado ao intervalo: 0-0

Marcador: Adrien Silva (90´)

Acção disciplinar: Cartões amarelos para João Ferreira (18´) e André Carvalhas (68´); João Martins (42´)

Melhores em campo: Ruben Lima (Benfica) e Adrien Silva (Sporting)

O campo principal do centro de estágio do Benfica foi pequeno para albergar todos aqueles que quiseram assistir, in loco, ao mais apetecível derby do nosso futebol. Mesmo em juniores, a rivalidade entre os dois grandes de Lisboa é enorme e nenhum deles gosta de perder frente ao eterno rival. Sendo assim, os 1500 lugares disponíveis na bancada depressa ficaram ocupados, encontrando-se no exterior igual número de espectadores à espera de entrar. À partida, a organização do encontro pensou não deixar entrar mais ninguém mas, numa atitude de bom-senso, permitiu que todos os que se encontravam lá fora pudessem, de pé, assistir ao encontro atrás das balizas. Pode-se assim dizer que presenciaram este encontro cerca de 3000 pessoas, um número que faz corar de vergonha alguns clubes da Superliga.
Em relação ao jogo, este era mais importante para o Benfica. Em segundo na classificação, com um ponto de avanço sobre o E. Amadora, as águias estavam proibidas de perder pontos. Ao invés, os leões, líderes da geral, com cinco pontos a mais que o adversário, ambicionavam, pelo menos, pontuar no terreno do rival.
O Sporting entrou melhor na partida, tirando partido da maturidade e experiência dos seus jogadores. O meio-campo leonino apresentou-se muito forte com João Martins, André Pires e Adrien Silva a destacarem-se. Em bom plano, no primeiro tempo, esteve igualmente Alison Almeida que deu muito trabalho ao lateral benfiquista André Casaca. Contudo, e pese ter controlado sempre o rumo dos acontecimentos, o Sporting não conseguiu criar grandes ocasiões de golo na primeira parte. Os dois guarda-redes tiveram um primeiro tempo tranquilo já que raramente foram chamados a intervir. Ao intervalo, o nulo justificava-se plenamente.

Emoção até ao fim

No segundo tempo, o panorama alterou-se por completo. O Benfica entrou com outra disposição e, logo aos 49 minutos, Milan Jeremic deu o primeiro aviso. Cinco minutos volvidos, o Sporting respondeu, com Alison Almeida a obrigar Miguel Vítor, in extremis, a cortar para canto um cruzamento traiçoeiro do número 11 verde e branco. Na sequência do respectivo pontapé de canto, os leões estiveram à beira do golo mas Marco Matias, em excelente posição, cabeceou muito por cima desperdiçando a oportunidade de colocar a sua equipa em vantagem.
Um dos grandes responsáveis pela presença de tanto público foi Yu Dabao. O chinês, que se havia estreado com um hat-trick, na semana anterior com o Portimonense, esteve muito apagado, limitado pela marcação cerrada efectuada pelos centrais do Sporting. Embora tenha demonstrado bons pormenores, só ao alcance de um verdadeiro ponta-de-lança, Dabao esteve muito sozinho na frente de ataque benfiquista, nunca conseguindo incomodar Rui Patrício. Do outro lado, Ricardo Nogueira não fez melhor figura que o asiático.
A partir dos 65 minutos, o Benfica tomou conta do jogo e o golo encarnado esteve à vista. Após um desentendimento entre Rui Patrício e João Gonçalves, André Carvalhas teve tudo para abrir o activo mas não conseguiu aproveitar o facto do guardião leonino se encontrar fora dos postes. Daniel Carriço evitou males maiores, ao cortar o remate do número 11 encarnado. Aos 73 minutos, num período de ascendente benfiquista, foi a vez de Milan Jeremic desperdiçar o golo ao não conseguir fazer com perfeição o chapéu ao adiantado Rui Patrício. A culminar este grande período dos comandados de Bruno Lage, Romeu Ribeiro, aos 81 minutos, cabeceou fortíssimo na direcção das redes leoninas, valendo ao Sporting a magnífica intervenção de Rui Patrício.
Tudo indicava que a igualdade se iria manter até final quando, aos 90 minutos, e contra a corrente do jogo, o Sporting se colocou em vantagem. Excelente assistência do recém entrado Sebastião Nogueira para Adrien Silva que, após se enquadrar com a baliza, atirou a contar batendo o guardião Rui Santos pela primeira e última vez.
Sami ainda entrou no Benfica mas já era tarde demais. A derrota do Benfica estava consumada perante um Sporting frio, calculista e… mortífero. O empate constituía o resultado mais justo mas a vitória do Sporting, principalmente pelo que fez no primeiro tempo, também se aceita.
A arbitragem esteve em bom plano já que não teve qualquer influência no desfecho final do encontro.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Derlei e David Luiz: Boas contratações?

Depois das transferências de Alcides, Diego Souza, Kikin Fonseca e Ricardo Rocha, o Benfica estava obrigado a ir ao mercado para equilibrar o plantel. Com a saída de dois centrais e um avançado, Fernando Santos havia ficado apenas com Luisão e Anderson no centro da defesa e com Nuno Gomes e os limitados Miccoli e Mantorras como opções atacantes. Manifestamente pouco para um clube que se encontra a lutar pela vitória em 3 frentes: Campeonato, Taça de Portugal e Taça UEFA. Para colmatar as saídas dos atletas nomeados, o Benfica contratou o veterano Derlei (31 anos) e o jovem David Luiz (19 anos). Terão sido boas opções? É complicado ajuizar neste momento. Comecemos por Derlei. Confesso que, de início, não achei boa ideia. Os nomes de Drulovic e Zahovic vieram-me logo à baila, jogadores de inegável categoria mas que vieram "literalmente" terminar a carreira no Benfica. Porém, e depois de medir os prós e contras, dei por mim a pensar se não terá sido mesmo uma boa opção. Senão vejamos: o jogador vem por empréstimo. Isso implica que o Benfica só avançará para a contratação caso o "Ninja" dê provas que o justifiquem. Não teremos assim novo Laurent Robert - ainda hoje estou para saber os contornos desse negócio - que veio rotulado de craque mas que, ao fim de seis meses, era a maior dor de cabeça das dispensas, não só porque tinha um contrato por mais 3 épocas, mas também porque auferia um salário elevadíssimo. Além do mais, Derlei não jogou ainda nas competições europeias, o que faz com que possa ser utilizado na Taça UEFA. Para já, o ex-jogador do FC Porto não começou nada bem: entrou muito mal no jogo com o Boavista e já lhe foi instaurado um processo sumaríssimo que, a meu ver, lhe vão custar 2 jogos na bancada. No entanto, devemos dar o benefício da dúvida a esta contratação. Atendendo às circunstâncias, dá-me ideia que foi o melhor negócio possível. Em relação a David Luiz, coloco as mais sérias reservas a esta contratação. Apesar de algumas opiniões favoráveis de treinadores credíveis como Ricardo Gomes - lembrei-me logo de Eriksson a afirmar que Pesaresi era uma excelente contratação para o Benfica... - acho que o jogador não deu qualquer prova que justificasse a sua contratação. Com Luisão à beira da suspensão - tem 4 cartões amarelos tal como Simão - restam ao Benfica Anderson e... David Luiz. O jogador proveniente do Vitória da Bahia poderá ter uma estreia para a qual ainda não está preparado e terá, nesse jogo, que fazer esquecer Luisão. Caso isso não aconteça, os seus dias na Luz não serão, com certeza, fáceis. Na minha opinião, era mais seguro para o Benfica ter feito regressar um dos centrais que tem emprestado ao E. Amadora: José Fonte ou Amoreirinha. Nestas coisas, apenas o tempo dirá se estas opções foram as melhores decisões. Aí será fácil ajuizar. Contratar é que é mais difícil. Vamos aguardar...

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

JUVENIS: Benfica, 7 - Cultural, 0

EXIBIÇÃO A ROÇAR A PERFEIÇÃO

Nacional de Juvenis
19ª Jornada


Local do jogo: Campo nº 1 do Caixa Futebol Campus (relvado) – Seixal

Árbitro: Frederico Lourenço (A. F. Lisboa)
Árbitros Auxiliares: Martinho Rodrigues e Ruben Santos

BENFICA: Diogo Freire, Pedro Eugénio, Abel Pereira, João Pereira (Abdel Vieira, 50´), Ricardo Caetano (Vítor Pacheco, 57´), Valdo, Toumany, Saná, Rui Ferreira (João Carmo, 50´), David Simão e André Soares
Suplentes não utilizados: Hugo Figueiredo, Artur Lourenço e André Campos
Treinador: João Couto
Treinador-Adjunto: Alexandre Silva
Delegado: Pedro Lourenço
Fisioterapeuta: Hugo Pateiro

CULTURAL: João Regino, David Rosa (Cristóvão Lopes, 40´), Renato Correia, Ricardo Oliveira (Telmo Marques, 40´), Valter Freitas, Diogo Manjerico, Filipe Ferreira, Gelson Santos (Caetano Castro, 63´), Paulo Pina, Marco Garcia e Francisco Machado
Suplentes não utilizados: Pedro Escaleira, Nuno Silva, José Vieira e Wilson Quaresma.
Treinador: José Relvas.
Treinador-Adjunto: Simão
Delegado: Luís Filipe
Fisioterapeuta: Pedro Duarte

Resultado ao intervalo: 4-0

Marcadores: Rui Ferreira (11´), Valdo (13´), André Soares (26´, 39´ e 47´), Toumany (41´) e Abdel Vieira (66´)

Acção disciplinar: Cartão amarelo para Abdel Vieira (70´)

Melhores em campo: André Soares (Benfica) e Gelson Santos (Cultural)

Benfica e Cultural reencontraram-se terça-feira, dia 6 de Fevereiro, pelas 20:30, para colocarem o calendário em dia. O jogo, inicialmente marcado para dia 4 de Fevereiro, tinha sido interrompido, aos 23 minutos, devido ao forte nevoeiro que se fez sentir nessa manhã, quando os encarnados já venciam por 1-0, com o golo a ser apontado por David Simão. A partida foi repetida na íntegra, com a originalidade de ter sido realizada à noite, sob luz artificial, o que constituiu o primeiro jogo oficial a ser efectuado nestas condições no Caixa Futebol Campus.
As águias, líderes da classificação, não estavam à espera de facilidades pois tinham pela frente o Cultural, quinto classificado, a realizar um campeonato a todos os níveis surpreendente. Porém, a turma da Pontinha não teve qualquer hipótese perante um sensacional Benfica. Os comandados de João Couto rubricaram uma exibição de luxo, aliando o bom futebol aos golos. Toda a equipa benfiquista se apresentou em grande forma, com destaque para André Soares, não só pelos 3 golos que apontou, mas também pela dinâmica que imprimiu ao ataque da sua equipa.
A resistência do Cultural durou apenas 11 minutos, altura em que Rui Ferreira abriu o activo, dando o melhor seguimento a uma fabulosa assistência de David Simão. Ainda os visitantes não se tinham recomposto do primeiro golo sofrido e já Valdo ampliava a vantagem benfiquista para 2-0, beneficiando igualmente de um passe soberbo de André Soares.
O Cultural tentou reagir, principalmente por intermédio de Gelson Santos, o seu melhor jogador. Contudo, o Benfica mostrou-se bastante eficaz e, aos 26 minutos, André Soares fez o terceiro golo, concluindo uma excelente jogada de Rui Ferreira.
Mesmo a vencer por três tentos sem resposta, o Benfica não tirou o pé do acelerador e foi em busca de mais golos. Aproveitando, também, algumas facilidades concedidas pela defesa do Cultural, os encarnados chegariam ao quarto golo, por intermédio de André Soares que, com muita classe, bateu novamente João Regino, fazendo o 4-0, resultado com que se atingiu o intervalo.

Goleada surge com naturalidade

Na segunda parte, o encontro recomeçou com novo golo benfiquista. Toumany, com um remate forte e colocado fez o quinto golo encarnado, após ter sido muito bem servido por David Simão.
A vencer por 5-0, pensou-se que os donos do terreno iriam abrandar o ritmo mas, aos 47 minutos, André Soares voltou a marcar. O número 11 benfiquista, muito bem solicitado por David Simão, driblou com muita calma João Regino, fazendo o sexto golo da sua equipa e o terceiro da conta pessoal.
O pesadelo dos canarinhos não terminaria aqui, já que, aos 66 minutos, Pedro Eugénio de livre colocou muito bem a bola na área visitante, tendo surgido Abdel Vieira, muito oportuno, a desviar para o 7-0.
O jogo não terminaria sem que David Simão enviasse uma bola ao ferro. Por tudo o que fez ao longo dos 80 minutos, David Simão merecia o golo que, curiosamente, havia marcado no Domingo, mas que não contou visto o jogo ter sido repetido na íntegra.
Apesar dos números da derrota, uma palavra para os pupilos de José Relvas. Foram sempre uma equipa digna. Lutaram com todas as suas forças mas estiveram em dia não. Devem agora reflectir sobre o que correu mal, não esquecendo, porém, que estão a realizar um excelente campeonato e que um jogo não irá manchar o bom percurso que têm vindo a fazer.
Bom trabalho do trio chefiado por Frederico Lourenço.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

INICIADOS: Benfica, 2 - Sporting, 2

ATÉ AO LAVAR DOS CESTOS É VINDIMA

Nacional de Iniciados
19ª Jornada

Local do jogo: Campo nº 1 do Caixa Futebol Campus (relvado) – Seixal.

Árbitro: Nuno Afonso (Lisboa).
Árbitros Auxiliares: Nuno Pinto e Ricardo Maio.

BENFICA: Fábio Reis, Aurélio Silvério (João Job, 50´), Diogo Azevedo, Ruben Nunes, Mauro Pereira (Diogo Caramelo, 58´), Marco Oliveira, Tiago Romeira, José Graça Nelson Cunha, Ruben Pinto e Diogo Coelho.
Suplentes não utilizados: André Barata, Diogo Mateus, Rui Silva e Miguel Herlein.
Treinador: António Bastos Lopes.
Treinador-Adjunto: José Alexandre Bruno.
Delegado: Alberto Arruda.
Fisioterapeuta: Sérgio Sampaio.

SPORTING: João Figueiredo, Flaviano Rosa, Miguel Serôdio, André Oliveira, Rui Coentrão, Afonso Taira (Daniel Pereira, 35´), Altair Júnior, Diogo Freitas (Ricardo Esgaio, 35´), João Couras (Luís Carlos, 52´), Mauro Antunes e Tiago Cerveira (Leandro Albano, 69´).
Suplentes não utilizados: João Santos, João Freitas e Peter Caraballo.
Treinador: Luís Gonçalves.
Treinador-Adjunto: Pedro Gonçalves
Delegado: Alberto Fernandes.
Fisioterapeuta: Mário Azul

Ao intervalo: 1-0.

Marcadores: José Graça (5´) e Diogo Caramelo (70´+3); Altair Júnior (52´) e Tiago Cerveira (69´).

Acção disciplinar: Nada a registar.

Melhores em campo: José Graça (Benfica) e Altair Júnior (Sporting).

O Benfica, segundo classificado, recebia no seu terreno o líder Sporting, com três pontos de atraso sobre o eterno rival. Atendendo que, em Alcochete, se havia registado um empate, uma vitória colocaria os encarnados na frente da classificação. Pelo contrário, os leões pretendiam pontuar, ambicionando sair do Seixal na mesma condição.
Os encarnados entraram melhor na partida e, aos 5 minutos, colocaram-se na posição de vencedores. Na sequência de um pontapé de canto apontado por Mauro Pereira, a bola sobrevoou toda a área leonina, indo parar aos pés de José Graça que, isolado ao segundo poste, não teve qualquer dificuldade em abrir o activo.
Os leões tentaram reagir mas, no primeiro tempo, apenas criaram um lance digno de registo. Aos 8 minutos, Tiago Cerveira cruzou para a cabeça de João Couras, com a bola a sair ligeiramente ao lado da baliza de Fábio Reis.
Porém, era o Benfica quem estava na mó de cima e o segundo golo esteve à vista por diversas ocasiões. Ruben Pinto e Marco Oliveira tentaram a sua sorte de fora da área, com o guarda-redes João Figueiredo a opor-se com distinção. Aos 35 minutos, e quando já todos aguardavam pelo intervalo, Coentrão atrasou mal a bola para João Figueiredo, com Nelson Cunha a intrometer-se na jogada. Porém, o avançado benfiquista falhou, incrivelmente, o segundo tento, não conseguindo levar a melhor sobre o guarda-redes leonino.
Ao intervalo, o Benfica justificava plenamente a vantagem.

Emoção até ao fim

No reatamento, tudo foi diferente. O Sporting entrou com outra disposição e cedo se percebeu que iria causar muitas dificuldades aos pupilos de Bastos Lopes. Daniel Pereira, que havia rendido Taira ao intervalo, deu o primeiro aviso. Depois de José Graça ter falhado o segundo golo da sua equipa, os leões foram tomando, aos poucos, conta da partida. Aos 47 minutos, o golo esteve iminente mas Fábio Reis defendeu muito bem um cabeceamento de João Couras. Todavia, aos 52 minutos, o Sporting marcou mesmo. Na sequência de um livre de Daniel Pereira, pelo lado esquerdo, Altair Júnior, de cabeça, não teve qualquer dificuldade em igualar a partida.
Sete minutos volvidos, e a culminar um período de desnorte benfiquista, o Sporting deu a volta ao jogo. Excelente lance de futebol com Altair Júnior a desmarcar na perfeição Tiago Cerveira que, com muita calma, tirou dois adversários do caminho batendo depois, com muita classe, o guardião Fábio Reis.
A 10 minutos do final, o Sporting parecia dono e senhor do jogo, já que os benfiquistas sentiam muita dificuldade em penetrar no último reduto leonino. Porém, ao terceiro minuto de compensação, e quando todos pensavam que a vitória já não fugiria aos visitantes, surgiu o golo da igualdade. Diogo Caramelo, muito oportuno, aproveitou da melhor forma uma desatenção da defensiva contrária, para restabelecer a igualdade e colocar um pouco de justiça no marcador.
A partida terminaria logo de seguida, com um empate que se aceita, já que cada uma das equipas dominou uma parte do jogo.O trio de arbitragem cometeu alguns erros mas não teve qualquer influência no desfecho final do encontro.

domingo, 4 de fevereiro de 2007

JUNIORES: Benfica, 8 - Portimonense, 0

DABAO CHEGOU, VIU E MARCOU

Nacional de Juniores
19ª Jornada


Local do jogo: Campo nº 1 do Caixa Futebol Campus (relvado) – Seixal.

Árbitro: José Godinho (A. F. Évora).
Árbitros Auxiliares: Paulo Gaudêncio e Vasco Guedelha.

BENFICA: Rui Santos, André Casaca (cap.), Gregor Balazic, Miguel Vítor (Flávio Silva, 45´), Ruben Lima, Romeu Ribeiro (Bruno Parreira, 45´), Sami, João Ferreira, Yu Dabao (Sérgio Oliveira, 62´), Miguel Rosa e Kaz Patafta.
Suplentes não utilizados: Daniel Casaleiro, André Magalhães, Milan Jeremic e André Carvalhas.
Treinador: Bruno Lage.
Treinador-Adjunto: Renato Paiva.
Delegado: Paulo Fonseca.
Fisioterapeuta: Paulo Rebelo.

PORTIMONENSE: Diogo Ferreira, André Fragoso, Guerreiro (Samba, 45´), Joni Pereira, Valter Encarnação (cap.) (Lino Jerónimo, 45´), Marco Jacques, Ruben Filipe, Titi (Fábio Silva, 74´), André Figueiredo, Stephane Santos e Lito.
Suplentes não utilizados: João Santana, Omar, Pedro Rosa e Nuno Alves.
Treinador: José Augusto.
Delegado: José Gregório.
Fisioterapeuta: Joel Fernandes.

Resultado ao intervalo: 6-0.

Marcadores: Miguel Vítor (2´ e 11´), Yu Dabao (7´, 29´ e 45´), Sami (41´ e 74´) e Bruno Parreira (84´).

Acção disciplinar: Nada a assinalar.

Melhores em campo: Yu Dabao (Benfica) e Ruben Filipe (Portimonense).

Ferido no seu orgulho, após ter sido derrotado pelo Estrela da Amadora, o Benfica aproveitou a visita do último classificado, Portimonense, para voltar às vitórias. E que vitória! Com uma entrada verdadeiramente alucinante, os pupilos de Bruno Lage já venciam, aos 11 minutos, por 3-0. Mesmo com o jogo resolvido a seu favor, os encarnados não tiraram o pé do acelerador, chegando ao intervalo a vencer por 6-0. No segundo tempo, e com alguns titulares poupados, a equipa da casa baixou o ritmo de jogo tendo, ainda assim, apontado mais dois golos.
Curiosamente, foi o Portimonense quem criou o primeiro lance digno de registo. Logo no primeiro minuto, Titi, de livre directo, rematou fraco à figura de Rui Santos. A resposta não tardou e, no minuto seguinte, o Benfica abriu o activo. Na sequência de um pontapé de canto apontado por Ruben Lima, Romeu Ribeiro antecipou-se desviando a bola para a boca da baliza onde apareceu Miguel Vítor a empurrar para o fundo das redes. Inaugurado o marcador, tudo se tornou mais fácil para o Benfica. Não foi assim de estranhar o segundo golo das águias apontado à passagem do minuto 7. Após lance confuso na área visitante, Yu Dabao, a meias com um defensor contrário, ampliou a vantagem dos locais.
A culminar um período de grande sufoco para os algarvios, eis o terceiro tento. Após livre de Ruben Lima, pela direita, Miguel Vítor saltou sozinho para, facilmente, apontar novo golo. De seguida, começou o festival de golos perdidos do Benfica. Sami, em boa posição, desperdiçou por duas ocasiões a oportunidade de também ele fazer o gosto ao pé. O jogo continuava fácil para o Benfica que chegaria ao quarto golo, aos 29 minutos, novamente por intermédio de Dabao. O chinês, muito bem assistido por Sami, não teve qualquer dificuldade em bater o desamparado Diogo Ferreira. Três minutos volvidos, Sami cabeceou ao poste após cruzamento de Patafta. Com os algarvios completamente perdidos em campo, o Benfica ainda apontou mais dois tentos até ao intervalo. Aos 41 minutos, Dabao retribuiu a oferta de Sami no quarto golo, assistindo o guineense para o quinto golo. No último minuto da primeira parte, Dabao faria o seu terceiro golo e sexto do Benfica, respondendo da melhor forma a um cruzamento de João Ferreira.

Rodar o plantel
Na etapa complementar, Bruno Lage aproveitou para dar minutos a jogadores menos utilizados. Inclusive, Flávio Silva actuou pela primeira vez no presente campeonato. Como já se esperava, o ritmo de jogo baixou no segundo tempo. Além do mais, as iniciativas individuais dos encarnados subiram de número o que prejudicou o jogo do colectivo. Mesmo assim, aos 55 minutos, Dabao podia ter feito o seu quarto golo mas rematou à trave, pouco antes de ser substituído por Sérgio Oliveira. Bruno Parreira, que havia rendido Romeu Ribeiro, teve tudo para facturar, aos 61 minutos, mas não conseguiu dar o melhor seguimento a uma excelente assistência de Miguel Rosa. Porém, os golos voltariam, aos 74 minutos, quando Sami voltou a bater Diogo Ferreira. Com quinze minutos para jogar, o Benfica concretizaria o oitavo e último golo da tarde quando Bruno Parreira, de cabeça, deu o melhor seguimento a um cruzamento com conta, peso e medida de Sami.
Com esta vitória, o Benfica manteve o segundo lugar com apenas mais um ponto que o Estrela da Amadora, terceiro classificado, que venceu em Massamá, o Real por 1-0.
Na próxima jornada, realiza-se o derby Benfica-Sporting, no Seixal, que poderá ser decisivo na classificação final deste campeonato.
Arbitragem sem problemas.