segunda-feira, 30 de abril de 2007

LIGA BWIN: Benfica, 1 - Sporting, 1

SEGUNDO LUGAR FICOU MAIS LONGE

Liga Bwin
27ª Jornada

Local do jogo
: Estádio do Sport Lisboa e Benfica (relvado) - Lisboa

Árbitro: Pedro Henriques (Lisboa)
Árbitros auxiliares: Tiago Trigo e José Lima

BENFICA: Quim, Nélson, Anderson, David Luiz, Léo, Petit (Mantorras, 80´), Katsouranis, Karagounis, Rui Costa, Nuno Gomes (Manu, 68´) e Miccoli
Suplentes não utilizados: Moreira, Miguelito, Beto, João Coimbra e Derlei
Treinador: Fernando Santos

SPORTING: Ricardo, Abel (Bruno Pereirinha, 65´), Caneira, Anderson Polga, Tello, Miguel Veloso, João Moutinho, Nani, Romagnoli (Tonel, 88´), Yannick Djaló (Alecsandro, 65´) e Liedson
Suplentes não utilizados: Tiago, Ronny, Farnerud e Custódio
Treinador: Paulo Bento

Ao intervalo: 1-1

Marcadores: Miccoli (24´); Liedson (1´)

Acção disciplinar: Cartões amarelos para Micoli (38´), Anderson (73´); Caneira (7´) e Bruno Pereirinha (87´)

O Benfica não foi além de um empate perante o eterno rival Sporting, um resultado que, claramente, serviu mais os interesses do líder FC Porto do que qualquer um dos clubes lisboetas.
O Sporting entrou praticamente a ganhar no jogo. Logo no primeiro minuto, Liedson, de cabeça, aproveitou nova falha clamorosa de Nélson para bater Quim. Mérito igualmente para o bom cruzamento de Abel.
Apesar de ter entrado a perder, os encarnados reagiram e, aos 7 minutos, Miccoli isolou-se sendo claramente agarrado por Caneira quando pretendia entrar na área contrária. O árbitro assinalou a respectiva falta mas, surpreendentemente, mostrou apenas o cartão amarelo ao ex-jogador do Valência. Erro crasso do árbitro lisboeta com natural influência no desfecho do encontro.
O Sporting dominava o encontro, dando a sensação que os seus jogadores se encontravam melhor fisicamente que os do Benfica. Aos 19 minutos, Nani fugiu bem a Katsouranis assistindo de imediato Liedson. David Luiz interceptou a jogada, mas a bola ressaltou para João Moutinho que, em boa posição, rematou muito torto.
A este domínio inicial do Sporting, respondeu o Benfica com uma atitude muito positiva tendo chegado, com alguma naturalidade, ao golo da igualdade. Após uma defesa incompleta de Ricardo a remate de Katsouranis, a bola sobrou para Nani que, infantilmente, a colocou em Miccoli que, com um remate fortíssimo, não deu qualquer hipótese a Ricardo.
No minuto seguinte, o Benfica beneficiou de um livre em zona frontal à baliza contrária, com Rui Costa a rematar algo por cima. Era o sinal mais do Benfica que encostou o Sporting ao seu último reduto. Miccoli, verdadeiramente endiabrado, trocou as voltas a Tello rematando de pronto mas, desta feita, a bola saiu ao lado da baliza leonina.
Aos 40 minutos, novo erro do árbitro Pedro Henriques. Karagounis sai rápido para o contra-ataque sendo derrubado grosseiramente por Liedson. A bola ficou nos pés de outro jogador encarnado e Pedro Heniques deu, e muito bem, a lei da vantagem. No entanto, após o jogo ter sido interrompido, esqueceu-se de mostrar o cartão amarelo ao avançado do Sporting que, desta forma, ficaria impedido de alinhar na próxima jornada contra o V. Setúbal.

Sporting reentra melhor, mas Benfica teve mais oportunidades de golo

No segundo tempo, a equipa verde e branca entrou novamente melhor e, aos 53 minutos, Tello esteve próximo de voltar a colocar a sua equipa em vantagem. Aproveitando uma escorregadela de Petit, o chileno progrediu perigosamente para a baliza contrária, valendo ao Benfica o arrojado corte de Anderson que deu o corpo à bola evitando males maiores para a sua baliza.
O Benfica, todavia, voltou a responder e, aos 56 minutos, Miccoli quase bisou. No entanto, Ricardo opôs-se muito bem ao cabeceamento do italiano, efectuando uma defesa apertada para canto. Oito minutos volvidos, o mesmo Miccoli volta a ameaçar a baliza de Ricardo com um remate fortíssimo, cortado in-extremis por Tello.
Aos 66 minutos, Paulo Bento substituiu Abel e Yannick Djaló por Alecsandro e Bruno Pereirinha. Estas duas alterações não produziram grandes efeitos já que continuou a ser o Benfica a controlar o rumo dos acontecimentos. Três minutos depois, foi a vez de Fernando Santos fazer uma alteração. Nuno Gomes, muito desinspirado, foi naturalmente rendido pelo veloz Manu. Os benfiquistas aguardavam que o extremo pudesse trazer mais rapidez ao ataque encarnado mas cedo perceberam que isso não aconteceria. Pedro Henriques prosseguia, entretanto, o seu mau trabalho no capítulo disciplinar - será que se esqueceu do cartão vermelho em casa? - voltando a perdoar a expulsão a Caneira depois de este derrubar à margem das leis o grego Karagounis. Mais uma vez, o juiz lisboeta viu a falta, mas não puniu como devia o jogador sportinguista.
Aos 77 minutos, é a vez de Tello beneficiar de um livre perigoso, mas o defesa chileno não fez melhor que rematar contra a barreira benfiquista. Aos 80 minutos, Fernando Santos substituiu o desgastado Petit - fez um grande jogo apesar de limitado fisicamente - por Mantorras. O público estremeceu de alegria mas o angolano não teve tempo nem hipóteses de retribuir com golos o carinho dos adeptos.
Aos 86 minutos, Mantorras entra em acção assitindo o italiano Miccoli. Este volta a tentar a sua sorte mas, já em desequílibrio, remata ao lado. Um minuto depois, Pereirinha comete uma falta normalíssima sobre Karagounis e é admoestado com o cartão amarelo. Verdadeiramente imcompreensível o critério disciplinar utilizado pelo árbitro Pedro Henriques.
A dois minutos do fim, e pressentindo um Benfica mais forte, Paulo Bento abdica de Romagnoli fazendo entrar o defesa Tonel. Pouco ambicioso, o técnico do Sporting terá pensado mais em segurar o segundo lugar do que atacar o primeiro.
Pouco depois terminava a partida com um empate que se aceita face ao que ambos os conjuntos produziram em campo. Nota muito positiva para Miccoli e Liedson, os marcadores dos golos. Nota muito negativa para a exibição do árbitro. Tecnicamente esteve bem, mas disciplinarmente foi um desastre, prejudicando claramente o Benfica.

JUVENIS: Benfica, 5 - Farense, 0

JOÃO COUTO TESTOU OUTRAS ALTERNATIVAS

Nacional de Juvenis
2ª Fase
5ª Jornada


Local do jogo: Campo nº1 do Caixa Futebol Campus (relvado) - Seixal

Árbitro: Valter Rufo (Évora)
Árbitros auxiliares: Ricardo Ferreira e Rui Susso

BENFICA: Diogo Freire, Pedro Eugénio, André Campos, Denis Jusic, Ricardo Caetano, Saná, Toumany (Nélson Oliveira, 40´), Vítor Pacheco, Rui Ferreira (André Soares, 40´), David Simão (Valdo Águamel, 66’) e Daude Machude
Suplentes não utilizados: Hugo Figueiredo, Abel Pereira, João Pereira e Leandro Pimenta
Treinador: João Couto

FARENSE: Paulo Pinto, André Picanha, Ricardo Ferreira, Daniel Jacob (Mário Silva, 60’), Raul Curvelo, João Fitas, André Ferreira (António Custodinho, 63’), Ruben Relvas, Vicente Tune, Álvaro Gomes e Carlos Silva (Jorge Vale, 32’)
Suplentes não utilizados: Bruno Guerreiro, Sérgio Ferreira, Fábio Coelho e João Barbosa
Treinador: Nuno Ramos

Ao intervalo: 3-0

Marcadores: Rui Ferreira (33’ e 36’), Toumany (34’) e André Soares (65’ e 80+6’)

Acção disciplinar: Nada a registar

O Benfica soma e segue. Mesmo com João Couto a poupar titulares, os encarnados golearam o Farense por 5-0. Em 5 jogos, as águias contam outras tantas vitórias, estando já a preparar a fase final do campeonato.
Neste jogo, e com Hugo Figueiredo, Abel Pereira, João Pereira, Leandro Pimenta e André Soares no banco, João Couto deu a oportunidade a outros jogadores menos utilizados de mostrarem o seu valor. Pode-se dizer que a aposta foi ganha, já que a equipa não se ressentiu de tais ausências. Destaque para a excelente primeira parte do Benfica, com os inevitáveis Rui Ferreira e Toumany a apontarem os 3 tentos que a sua equipa marcou no primeiro tempo. No entanto, o primeiro golo só surgiu aos 33 minutos. Porém, antes disso, já Daude Machude e David Simão tinham enviado a bola ao ferro da baliza à guarda de Paulo Pinto.
No segundo tempo, João Couto fez entrar André Soares e Nélson Oliveira para o lugar dos goleadores Rui Ferreira e Toumany. A partida decaiu de qualidade não terminando, contudo, sem que André Soares deixasse a sua marca no jogo. O extremo-esquerdo encarnado ainda foi a tempo de apontar dois tentos, um deles de cabeça.
Refira-se ainda que o defesa Daniel Jacob teve de ser transportado para o hospital, após ter caído inanimado no relvado. Esperemos que, neste momento, o jogador algarvio se encontre já de boa saúde.
Vitória justa do Benfica num jogo que, para João Couto, serviu para testar possíveis opções para a fase final do campeonato.

JUVENIS B: Benfica, 1 - Atlético, 1

ENCARNADOS PERDEM A LIDERANÇA

Distrital de Juvenis
26ª Jornada

Local do jogo: Campo dos Pupilos do Exército (pelado) - Lisboa

Árbitro: Rodolfo Pessoa (Lisboa)
Árbitros auxiliares: Pedro Ferreira e Daniel Alexandre

BENFICA: Gonçalo Janeiro, Fábio Rocha (Pedro Melo, 65’), Ricardo Semedo, Pedro Ferreira, Pedro Cruz, Roderick Miranda (Alexandre Soares, 40´), Vicente Feijó (Diogo Figueiras, 50’), André Delfino, Pedro Gomes, Abdel Vieira e Artur Lourenço (Ricardo Real, 50’)
Suplentes não utilizados: Tomás Jorge, Hugo Falcão e Sérgio Rita
Treinador: Ricardo Dionísio
Treinador-Adjunto: Pedro Martins
Delegado: Nuno Ferreira
Fisioterapeuta: Carlos Banza

ATLÉTICO: Miguel Soares, Luís Nunes, Ricardo Alves, Diogo Duque, Nuno Vidal, Flávio Simões, Fábio Gonçalves, Nadir Ismail, João Ramos (Rui Santos, 58’), Tidane Keita (Tiago Gonçalves, 78’) e Ruben Freitas
Suplentes não utilizados: João Ascenso, Diogo Costa, Martim Silva, André Gonçalves e João Gomes
Treinador: Luís Silva
Treinador-Adjunto: Luís Ferreira
Delegado: Carlos Almeida
Massagista: Silvino Santos

Ao intervalo: 0-1

Marcadores: Ricardo Real (72’); Flávio Simões (20´)

Acção disciplinar: Cartões amarelos para Pedro Ferreira (73´); Nuno Vidal (39´) e Diogo Duque (77´)

O Benfica perdeu a liderança do Distrital de Juvenis ao empatar, em casa, com o Atlético por 1-1. A equipa comandada por Ricardo Dionísio dominou o jogo todo, mas ao sofrer um golo contra a corrente, teve de passar o resto do jogo à procura do prejuízo.
Apesar de não ter criado grandes oportunidades, os encarnados pressionaram o adversário desde o início. Contudo, as águias tiveram sempre muitas dificuldades para ultrapassar a equipa visitante que, praticamente, só defendeu.
Numa das poucas incursões à área benfiquista, o Atlético marcou. Na sequência de um livre apontado por Nuno Vidal, o médio Flávio Simões respondeu da melhor forma, apontando um excelente golo de cabeça que não deu qualquer hipótese a Gonçalo Janeiro.
O Benfica respondeu e, até ao intervalo, podia ter restabelecido a igualdade. No entanto, Abdel Vieira, por duas vezes em excelente posição, não conseguiu levar a melhor perante Miguel Soares. Ao intervalo, o resultado não traduzia, de maneira nenhuma, o que se havia passado em campo.
No segundo tempo, manteve-se a toada do jogo. O Benfica procurava o golo enquanto o Atlético apenas se preocupava em defender. Aos 52 minutos, Ricardo Semedo, em boa posição, cabeceou ao lado, não aproveitando um excelente cruzamento de Ricardo Real.
O Atlético respondia, em contra-ataque, sempre que possível. Aos 61 minutos, a turma de Alcântara podia ter ampliado a vantagem mas Diogo Duque precipitou-se, rematando muito por cima.
A pressão benfiquista aumentou e, aos 64 minutos, o golo encarnado esteve à vista. Após jogada estudada, Pedro Gomes obrigou Miguel Soares a uma defesa soberba.
Apenas, aos 72 minutos, o Benfica logrou chegar à igualdade. Após um pontapé longo, Ricardo Real dominou com o peito, rematando imediatamente de primeira e apontando um golo fabuloso.
Pareciam estar reunidas as condições para o Benfica virar o jogo mas, surpreendentemente, os encarnados não mais criaram perigo para a baliza do Atlético que, desta forma, conquistou um ponto precioso.
As águias estão agora com 2 pontos de atraso do Oeiras - líder da classificação - e a 1 escasso ponto do Sporting. A 4 quatro jornadas do fim e com um escaldante Oeiras - Sporting pela frente, o Benfica ainda tem uma palavra a dizer na luta pelo título.
Excelente arbitragem.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

JUVENIS: Marítimo, 0 - Benfica, 2

ÁGUIAS APURADAS PARA A FASE FINAL

Nacional de Juvenis
2ª Fase
4ª Jornada

Local do jogo: Campo do Andorinha (sintético) - Funchal

Árbitro: Jorge Faustino (Leiria)

MARÍTIMO: Jesus, César, Hélder, Tiago, Nuno, Jonas, Graça, Sérgio (Octávio, 50´), Pestana (Ludgero, 68´), Michael (Faria, 77´) e Sardinha
Treinador: Nélson Jardim

BENFICA: Hugo Figueiredo, Valdo, Abel Pereira, João Pereira, Ricardo Caetano, Leandro Pimenta, Toumany (Daud Machude, 76´), Vítor Pacheco, Rui Ferreira (João Carmo, 70´), David Simão (André Soares, 62´) e Saná
Treinador: João Couto

Ao intervalo: 0-2

Golos: Toumany (17´ e 60´)

Acção disciplinar: Cartões amarelos para Toumany (30´) e Jonas (73´)

O Benfica é a primeira equipa apurada para a fase final de Juvenis depois de somar a quarta vitória em outros tantos jogos. À partida para esta jornada, a vitória colocava directamente os encarnados na fase final. Cientes disso, os pupilos de João Couto encararam este encontro como se de uma final se tratasse. Não constituiu, assim, surpresa para ninguém o primeiro golo do Benfica apontado por Toumany à passagem do minuto 17. Até ao intervalo, os encarnados desfrutaram de inúmeras ocasiões para alargar a vantagem mas a boa exibição do guardião Jesus e alguma inépcia no capítulo da finalização fizeram com que o Benfica fosse para os balneários a vencer apenas por 1-0.
No segundo tempo, o Marítimo ainda ripostou mas a defesa benfiquista nunca permitiu veleidades aos madeirenses. Seria mesmo o Benfica a apontar novo tento por intermédio do inevitável Toumany. O senegalês bisou no encontro e deu de bandeja os três pontos à sua equipa, terminando a semana em grande, visto já ter apontado três tentos no passado Domingo frente ao Barreirense.
A duas jornadas do final do campeonato, o Benfica está já apurado. É de esperar que o técnico João Couto aproveite os dois últimos jogos desta segunda fase para dar minutos a jogadores menos utilizados, ao mesmo que prepara a equipa para a última fase do campeonato.

JUNIORES: Benfica, 2 - V. Setúbal, 0

ENCARNADOS RELEGAM SADINOS PARA A SEGUNDA DIVISÃO

Nacional de Juniores
30ª Jornada

Local do jogo: Campo nº 1 do Caixa Futebol Campus (relvado) - Seixal

Árbitro: Rogério Ribeiro (Santarém)
Árbitros auxiliares: Pedro Gorjão e João Pereira

BENFICA: Daniel Casaleiro, André Casaca (cap.), Nuno Ferreira, Flávio Silva, Kaz Patafta, Beto (João Ferreira, 45´), Sami (Yu Dabao, 63´), Carlos Correia (André Magalhães, 71´), Bruno Parreira, Miguel Rosa e Dalibor Stojanovic
Suplentes não utilizados: João Ribeiro, Miguel Vítor, Romeu Ribeiro e Pedro Danilson
Treinador: Bruno Lage
Treinador-Adjunto: Renato Paiva
Delegado: Paulo Fonseca
Fisioterapeuta: Paulo Rebelo

V. SETÚBAL: Sérgio Martins, Luís Portela (cap.), Jorge Pereira, Fábio Félix, Carlos Alves, Ivo Cruz, Paulo Regula, Sérgio Pina, Moisés Ferreira, João Antunes e Justin Isidro
Suplentes não utilizados: João Batata, João Sabido, Marco Dias e David Matias
Treinador: Carlos Ribeiro
Treinador-Adjunto: João Pinho
Delegado: Pinto Ribeiro
Fisioterapeuta: Rui Santos

Ao intervalo: 1-0

Marcadores: Sami (25´) e Miguel Rosa (90´+4)

Acção disciplinar: Cartões amarelos para Bruno Parreira (17´) e André Casaca (90´+2)

Melhores em campo: Miguel Rosa (Benfica) e Paulo Regula (V. Setúbal)

Num jogo de vida ou morte para o V. Setúbal, o Benfica recebeu e venceu os sadinos por 2-0. Desfalcado da maioria dos seus titulares, os encarnados rubricaram uma actuação menos conseguida. Por seu turno, o V. Setúbal apresentou-se dominador tendo criado inúmeras ocasiões para chegar à vantagem. Porém, a boa exibição de Daniel Casaleiro e a ineficácia no capítulo da finalização originaram que os setubalenses se mantivessem em branco.
O Benfica inaugurou o marcador na primeira incursão à baliza contrária. Aos 25 minutos, Patafta - que actuou a lateral-esquerdo - cruzou com precisão para a área contrária onde surgiu Sami, de cabeça, a abrir o activo. O Vitória acusou o tento sofrido não se tendo recomposto até ao intervalo. Neste período, o Benfica melhorou e até podia ter chegado ao segundo golo. Dalibor, em excelente posição, teve por duas vezes o golo nos pés mas não conseguiu levar a melhor perante Sérgio Martins.
No segundo tempo, os visitantes entraram novamente melhor tendo beneficiado de três oporetunidades flagrantes para empatar a contenda. Moisés Ferreira e, principalmente, Paulo Regula - o melhor em campo dos sadinos - tiveram tudo para marcar mas nenhum dos dois conseguiu levar a melhor perante Daniel Casaleiro. Aos 80 minutos, Luís Portela, de livre, voltou a ameaçar a baliza benfiquista enviando a bola ao ferro.
Já com Yu Dabao em campo, o Benfica subiu de produção. Mesmo vindo de uma lesão, e aparentando estar com falta de ritmo, o chinês alterou o rumo dos acontecimentos. Depois de, aos 86 minutos, ter obrigado Sérgio Martins a uma grande intervenção, Dabao assistiu primorosamente Miguel Rosa que, isolado, teve a calma suficiente para fazer um chapéu ao guardião contrário e acabar com as aspirações dos sadinos.
O Benfica terminou a primeira fase na segunda posição da Zona Sul indo agora discutir o título com F. C. Porto, Boavista e Sporting.

INICIADOS: Benfica, 3 - Académica, 0

ACABAR EM BELEZA

Nacional de Iniciados
2ª Fase
6ª Jornada

Local do jogo: Campo nº 1 do Caixa Futebol Campus (relvado) - Seixal

Árbitro: Tiago Canário (Beja)

BENFICA: André Barata, Paulo Silva (Aurélio Silvério, 55´), Diogo Azevedo, Ruben Nunes, Diogo Mateus, João Job (Ruben Pinto, 49´), Tiago Ribeiro, Tiago Romeira, Diogo Caramelo, Rui Silva e Fábio Carvalho
Treinador: António Bastos Lopes

ACADÉMICA: Renato Carvalhinho, Fábio Moura, João Nazaré, André Nogueira (Carvalho, 35´), Ricardo André (José Galvão, 60´), Filipe Malta, Renato França (Tiago Redondo, 50´), Rui Jacob, João Pereira, Ronaldo Mendes e Sérgio Marques (João Filipe, 35´)
Treinador: Francisco Barros

Ao intervalo: 2-0

Marcadores: Tiago Romeira (12´ e 33´) e Diogo Caramelo (61´)

Acção disciplinar: Cartão amarelo para João Job (45´)

Os iniciados do Benfica concluiram a segunda fase do campeonato só com vitórias derrotando, no último jogo, a Académica por 3-0. Mesmo apresentando uma equipa de jogadores menos utilizados, António Bastos Lopes viu os seus objectivos serem atingidos, pois não só venceu a partida por números concludentes como também deu minutos a atletas pouco rodados.
Tiago Romeira foi quem mais se destacou. O médio algarvio demonstrou que pode ser uma opção a ter em conta na fase final, tendo apontado os dois primeiros golos dos encarnados. Os dois tentos, concretizados aos 12 e 33 minutos, concluiram brilhantes assistências de Rui Silva. Destaque ainda neste primeiro tempo para um cabeceamento de Diogo Caramelo ao poste e para a boa exibição do guardião André Barata.
No segundo tempo, as muitas substituições efectuadas quebraram o ritmo de jogo. Este baixou de qualidade mas, mesmo assim, o Benfica voltou a ser a melhor equipa em campo. Após inúmeras oportunidades desperdiçadas, o terceiro golo surgiria apenas, aos 61 minutos, por intermédio de Diogo Caramelo. O avançado benfiquista voltou a não deixar os seus créditos por mãos alheias, apontando um excelente tento de cabeça, correspondendo da melhor forma a um cruzamento de Aurélio Silvério.
Com esta vitória, os iniciados encarnados acabaram a segunda fase em bom nível, preparando-se agora para atacar o título nacional.

domingo, 22 de abril de 2007

JUNIORES: Nacional, 1 - Benfica, 1

EMPATE EM JOGO PARA CUMPRIR CALENDÁRIO

Nacional de Juniores
29ª Jornada

Local do jogo: Campo Adelino Rodrigues (sintético) - Madeira

Árbitro: Carlos Amado (Leiria)
Árbitros auxiliares: Artur Louceiro e Ricardo Morgado

NACIONAL: Carin, André, Igor Pita, Emídio, Machado, Pedro Pita, Marco Rios (Dinarte Martins, 80´), Dinarte Gouveia, Diogo, Zé (Erivaldo, 63´) e Gonçalo (João Diogo, 90´)
Suplentes não utilizados: Mauro, Valter, Diogo Mendonça e Teixeira
Treinador: Ivo Vieira

BENFICA: João Ribeiro, André Casaca, João Ferreira (Nuno Ferreira, 57´), Flávio Silva, André Magalhães (Sami, 70´), Dalibor Stojanovic, Pedro Danilson (Miguel Rosa, 62´), Carlos Correia, Bruno Parreira, Sérgio Oliveira e Kaz Patafta
Suplentes não utilizados: Daniel Casaleiro e Beto
Treinador: Bruno Lage

Ao intervalo: 1-0

Marcadores: Diogo (35´) e Sami (84´)

Acção disciplinar: nada a assinalar

O Benfica, apresentando uma equipa composta por jogadores menos utilizados, arrancou um empate na Madeira perante o Nacional. A equipa comandada por Bruno Lage, já apurada para a fase final, mostrou muito pouco daquilo que vale perante um Nacional disposto a levar de vencida os três pontos em disputa. Contando com um treinador novo - Rui Vieira substituiu Jokanovic que foi promovido à equipa principal - os madeirenses fizeram uma excelente primeira parte. Aproveitando a displicência encarnada, o Nacional chegou à vantagem, ao minuto 35, por intermédio de Diogo que, muito oportuno, aproveitou um desentendimento entre João Ribeiro e João Ferreira para inaugurar o marcador.
No segundo tempo, Bruno Lage efectuou algumas alterações que produziram efeito. O Benfica reentrou melhor embora tenha estado longe de rubricar uma exibição positiva. No entanto, a reacção dos encarnados seria premiada, aos 84 minutos, com o tento da igualdade. Após uma excelente assistência de Carlos Correia, o avançado Sami - que havia entrado, aos 70 minutos, para o lugar de André Magalhães - empatou a contenda não dando qualquer hipótese ao guardião Carin.
Resultado justo numa partida para cumprir calendário.

JUVENIS: Benfica, 8 - Barreirense, 0

DE GOLEADA EM GOLEADA

Nacional de Juvenis
2ª Fase
3ª Jornada

Local do jogo: Campo nº1 do Caixa Futebol Campus (relvado) - Seixal

Árbitro: André Gralha (Santarém)
Árbitros Auxiliares: Hugo Silva e André Fonseca

BENFICA: Hugo Figueiredo, Pedro Eugénio, Abel Pereira, João Pereira, Ricardo Caetano, Leandro Pimenta, Toumany Sambou, Vítor Pacheco, Rui Ferreira (João Carmo, 59’), David Simão (Saná, 50’) e André Soares (Daud Machude, 50’)
Treinador: João Couto

BARREIRENSE: Ruben Gama, Ausendo Henriques, João Barata, André Guerreiro, Luis Pereira (Ivan Santos, int.), Mário Bruno (Gonçalo Silva, 73’), Fábio Santos (Fábio Lopes, 59’), Jorge Palma, Leandro Belmonte, Pedro Costa e David Freitas
Treinador: José Toureiro

Ao intervalo: 4-0

Marcadores: João Pereira (2’), André Soares (24’), Toumany (37’, 61’ e 80+1’), Rui Ferreira (40’ e 50’) e João Carmo (77’)

Acção disciplinar: Nada a registar

O Benfica continua a sua saga nesta segunda fase do campeonato, goleando desta feita o Barreirense por 8-0. Em três jogos realizados, os pupilos de João Couto contam outras tantas vitórias, tendo já marcado 18 golos e sofrido apenas 3. Estes números traduzem uma média de 6 golos por jogo. É obra! A história desta partida resume-se aos muitos golos apontados pelos encarnados. No total foram 8, 4 em cada parte, o que equivale a uma média de 1 golo a cada 10 minutos.
A resistência do Barreirense demorou apenas 2 minutos. João Pereira, com um remate forte, inaugurou o marcador deitando cedo por terra a estratégia delineada por José Toureiro. André Soares, Toumany e Rui Ferreira aumentaram a vantagem para 4-0, resultado com que se atingiu o intervalo.
No reatamento, a toada do jogo não se alterou e foi com alguma facilidade que o Benfica aumentou a vantagem. Aos 50 minutos, Rui Ferreira bisou no encontro aumentando a conta para 5-0. Onze minutos volvidos, Toumany bisou igualmente na partida dilatando a vantagem encarnada para 6-0. Aos 77 minutos, João Carmo - que havia entrado para o lugar de Rui Ferreira - fez o 7-0, cabendo ao senegalês Toumany - apontou mais um hat-trick - fechar a contagem em 8-0.
Vitória indiscutível do Benfica que, desta forma, está a um pequeno passo de se qualificar para a fase final.

INICIADOS: U. Leiria, 0 - Benfica, 1

ENCARNADOS APURADOS PARA A FASE FINAL

Nacional de Iniciados
2ª Fase
5ª Jornada

Local do jogo: Campo de Santa Eufémia (pelado) - Leiria

Árbitro: Belarmino Aleixo (Porto)
Árbitros Assistentes: Jorge Silva e Célio Eusébio

U. LEIRIA: João Monteiro, Fábio Ferreira, Luís Pedro, Jardel, Ruben Cordeiro, Bragança (Pedro Oliveira, 51´), Pacheco (Pedro Garcia, 66´), Francisco Branco, Pedro Miguel, Diogo Mehnana e Pedro Santos
Suplentes não utilizados: João Paulo, Bruno Miguel, Rudi Pinho, Lauro Florêncio e André Amaro
Treinador: José Biel

BENFICA: Fábio Reis, Aurélio Silvério, Diogo Azevedo, Ruben Nunes, Mauro Pereira, Marco Oliveira (Rui Silva, 61´), Tiago Ribeiro, José Graça, Diogo Caramelo, Ruben Pinto e Diogo Coelho (Tiago Romeira, 61´)
Suplentes não utilizados: André Barata, Diogo Mateus, João Job, Paulo Silva e Fábio Carvalho
Treinador: António Bastos Lopes

Ao intervalo: 0-1

Golo: Mauro Pereira (13´)

Acção disciplinar: Cartões amarelos para Francisco Branco (35´) e Diogo Coelho (55´)

À entrada para esta partida, bastava ao Benfica uma igualdade para se qualificar para a fase final do campeonato. Por seu turno, a turma leiriense, segunda classificada, precisava vencer os dois últimos jogos e esperar por um desaire benfiquista na última jornada para atingir a fase final.
O União de Leiria entrou melhor na partida talvez por estar mais habituado ao pelado onde se realizou o jogo. Os locais entraram dispostos a surpreender cedo o adversário que sentiu algumas dificuldades para explanar o seu futebol. Logo aos 10 minutos, Pedro Miguel surgiu isolado perante Fábio Reis que, com os pés, negou o golo ao leiriense.
O Benfica respondeu e, aos 13 minutos, colocou-se na posição de vencedor. Mauro Pereira, com um cruzamento traiçoeiro, surpreendeu o guardião João Monteiro, inaugurando o marcador.
Os leirienses acusaram o tento encarnado que, por sua vez, procurou rapidamente chegar ao segundo golo. Apesar das muitas dificuldades em jogar a bola pelo chão, o Benfica foi sempre a equipa mais perigosa em campo. Com Tiago Ribeiro em grande forma – o jogador proveniente do Grasshopper realizou provavelmente a sua melhor exibição desde que chegou – os encarnados controlaram a partida, podendo mesmo ter ampliado a vantagem à passagem do minuto 25, quando Marco Oliveira enviou a bola ao ferro da baliza à guarda de João Monteiro.
Ao intervalo, a vantagem benfiquista justificava-se plenamente.

Equilíbrio foi a tónica dominante

No segundo tempo, o jogo manteve-se equilibrado embora com supremacia encarnada. O União de Leiria procurou sempre chegar à igualdade mas não teve arte nem engenho para surpreender o adversário.
Tal como no primeiro tempo, seriam mesmo os encarnados a estar mais perto do golo quando, aos 50 minutos, na sequência de um pontapé de canto, Diogo Azevedo cabeceou à trave da baliza leiriense.
O técnico da equipa da casa procurou aumentar o caudal ofensivo da sua equipa substituindo o trinco Bragança pelo avançado Pedro Oliveira. Contudo, esta alteração não surtiu qualquer efeito já que a defesa benfiquista não consentiu qualquer veleidade aos avançados locais.
Aos 62 minutos, o capitão Ruben Pinto podia ter colocado um ponto final nas aspirações dos leirienses quando, após se ter desenvencilhado da marcação contrária se isolou, rematando rente ao poste.
A equipa encarnada mereceu a vitória, tendo realizado uma exibição positiva num campo sem condições para a prática da modalidade. Com mais esta vitória, o Benfica alcançou a qualificação para a fase final tendo vencido, até ao momento, todos os encontros que realizou nesta segunda fase. Por outro lado, o União de Leiria manteve o segundo lugar beneficiando da derrota da Académica em Setúbal por 3-1.
Boa arbitragem.

domingo, 15 de abril de 2007

JUVENIS: Farense, 2 - Benfica, 4

ÁGUIAS REFORÇAM LIDERANÇA

Nacional de Juvenis
2ª Fase
2ª Jornada

Local do jogo
: Complexo Desportivo daPenha (sintético) - Faro

Árbitro: Luís Catita (Évora)
Árbitros Assistentes: Manuel Quadrado e Gonaçlo Bráulio

FARENSE: Paulo Pinto, André Pissarra, Carlos Silva, Daniel Jacob, Raul Corvelo (Mário Silva, 54´), João Fitas (Jorge Vale, 54´), André Ferreira, Ruben Relvas, Vicente, Jorge Santos (cap.) (Toni, 77´) e Álvaro Gomes
Suplentes não utilizados: Bruno, João Barbosa, Ricardo Ferreira e Fábio Coelho
Treinador: Francisco Barros

BENFICA: Hugo Figueiredo, Pedro Eugénio (Valdo, 57´), Abel Pereira (cap.), André Campos, Ricardo Caetano, Leandro Pimenta, Toumany, Saná, Rui Ferreira (Nélson Oliveira, 60´), David Simão e André Soares (João Carmo, 72´)
Suplentes não utilizados: Fábio Pereira, Denis Jusic, Vítor Pacheco e Daude Machude
Treinador: João Couto

Ao intervalo: 2-2

Golos: Daniel Jacob (4´) e André Ferreira (26´); Rui Ferreira (15´, 35´ e 59´) e David Simão (47´ de gp)

Acção disciplinar: Cartão amarelo para Pedro Eugénio (9´)

O Benfica venceu, em Faro, a equipa local, alargando a vantagem para o segundo classificado Marítimo, que alcançou este lugar após ter derrotado o Barreirense. No entanto, os pupilos de João Couto não tiveram tarefa fácil. O Farense esteve por duas vezes em vantagem obrigando o Benfica a aplicar-se para levar de vencida os algarvios.
A equipa da casa entou muito bem no jogo e, logo aos 4 minutos, Daniel Jacob, de livre directo, inaugurou o marcador. O Benfica respondeu de imediato e Rui Ferreira restabeleceu a igualdade, aos 15 minutos, com uma cabeçada indefensável para o guardião Paulo Pinto.
Pareciam estar reunidas todas as condições para o Benfica partir para a vitória quando, aos 26 minutos, o Farense voltou a marcar. Após uma desatenção da defesa encarnada, André Ferreira isolou-se batendo Hugo Figueiredo com muita calma.
Este golo obrigou o Benfica a ser mais determinado em campo. Aos poucos, as águais empurraram o adversário para o seu último reduto e, aos 35 minutos, Rui Ferreira voltou a marcar após jogada de insistência. Este golo surgiu num momento importante, visto faltarem apenas 5 minutos para o intervalo.
No reatamento, o Benfica entrou muito forte não consentindo mais veleidades ao adversário. Logo aos 47 minutos, os encarnados beneficiram de uma grande pebnalidade e David Simão, chamado à conversão, não perdeu a oportunidade de colocar a sua equipa pela primeira vez em vantagem. Este golo tranquilizou o Benfica que realizou uma boa segunda parte. Aos 59 minutos, Rui Ferreira fez o seu terceiro golo no jogo, acabando com as aspirações do Farense. A vencer por 2 golos de diferença, o Benfica controlou a partida fazendo inclusive sair alguns dos melhores jogadores. A equipa não se ressentiu continuando a dar boa conta de si. Até final nada mais relevante se passou, terminando o encontro com uma vitória justa do Benfica por 4-2.

INICIADOS: Benfica, 2 - V. Setúbal, 1

ENCARNADOS A UM PONTO DO APURAMENTO

Nacional de Iniciados
2ª Fase
4ª Jornada

Local do jogo: Campo nº 1 do Caixa Futebol Campus (relvado) - Seixal

Árbitro: Ivo Santos (Algarve)
Árbitros auxiliares: João Ferreira e Vítor Andrade

BENFICA: Fábio Reis, Aurélio Silvério, Diogo Azevedo, Ruben Nunes, Mauro Pereira, Marco Oliveira (Tiago Romeira, 35´), Tiago Ribeiro, José Graça (Rui Silva, 59´), Nélson Cunha, Ruben Pinto (cap.) (Diogo Caramelo, 59´) e Diogo Coelho
Suplentes não utilizados: André Barata, Diogo Mateus, Fábio Carvalho e Paulo Silva
Treinador: António Bastos Lopes
Treinador-Adjunto: José Alexandre Bruno
Delegado: Alberto Arruda
Fisioterapeuta: Sérgio Sampaio

V. SETÚBAL: Tiago Zurga, Steven Antunes, Delfim Costa (cap.) (Frederico Venâncio, 35´), Miguel Lourenço, Pedro Batista, David Guerreiro, Diogo Salgueiro (Gonçalo Cruz, 35´), Francisco Rosa (Francisco Rebola, 25´), David Nogueira (Nuno Pereira, 59´), Tiago Vítor e Bernardo Mata
Suplentes não utilizados: Miguel Brás, Luís Sequeira e Sérgio Sousa
Treinador: Alexandre Santana
Treinador-Adjunto: Manuel Cordeiro
Delegado: Bruno Rebelo
Fisioterapeuta: Manuel Domingos

Ao intervalo: 1-0

Marcadores: Ruben Pinto (24´) e Diogo Caramelo (67´); Bernardo Mata (45´)

Acção disciplinar: Cartões amarelos para David Guerreiro (46´), Francisco Rebola (65´) e Bernardo Mata (70´+3)

Melhores em campo: Aurélio Silvério (Benfica) e Bernardo Mata (V. Setúbal)

O Benfica deu mais um passo rumo ao apuramento para a fase final ao bater o V. Setúbal por 2-1. No entanto, os encarnados não tiveram tarefa fácil. A equipa comandada por Bastos Lopes realizou a sua exibição menos conseguida nesta segunda fase, disso se aproveitando os sadinos que, sem nada a perder, tudo fizeram para pontuar no Seixal.
Apesar de tudo, o Benfica entrou melhor na partida tendo chegado, com naturalidade, ao golo à passagem do minuto 24. Na sequência de um cruzamento largo de José Graça, a bola caiu ao segundo poste onde apareceu o capitão Ruben Pinto a desviar para a baliza, inaugurando o marcador. Embora não tivesse estado ao nível que já nos habituou, o Benfica foi para o intervalo a vencer, justamente, por 1-0.
No segundo tempo, tudo foi diferente. O Vitória, que contava por derrotas todos os jogos realizados até aqui, entrou com outra atitude colocando cedo à prova a defensiva benfiquista. Depois de um primeiro aviso, Bernardo Mata igualou mesmo a contenda após um pontapé forte e colocado que não deu qualquer hipótese a Fábio Reis.
Poucos minutos depois, o V. Setúbal esteve quase a colocar-se na posição de vencedor quando David Guerreiro, em excelente posição, obrigou Fábio Reis a uma defesa de recurso.
O Benfica sentiu, neste período, algumas dificuldades mas veio do banco a arma secreta que resolveu o encontro. Oito minutos depois de ter entrado, Diogo Caramelo, com um pontapé acrobático, bateu Tiago Zurga, colocando a sua equipa de novo em vantagem.
Este golo, apontado a 3 minutos do fim, deitou por terra as aspirações dos sadinos que não mais se encontraram. No período de compensação, o Benfica esteve mesmo próximo de alargar a vantagem mas o remate de Diogo Azevedo embateu no poste da baliza de Tiago Zurga.
O Benfica encontra-se, assim, a um escasso ponto de se qualificar para a fase final, contando por vitórias todos os jogos realizados. Por seu turno, o V. Setúbal, pelo que fez no segundo tempo, justificou a igualdade.
Arbitragem regular.

sábado, 14 de abril de 2007

JUNIORES: Benfica, 4 - Louletano, 0

PRIMEIRO OBJECTIVO ALCANÇADO

Nacional de Juniores
28ª Jornada


Local do jogo: Campo nº 1 do Caixa Futebol Campus (relvado) - Seixal

Árbitro: Hélder Pardal (Santarém)
Árbitros auxiliares: Paulo Castro e Marco Francisco

BENFICA: Daniel Casaleiro, André Magalhães, Nuno Ferreira, Miguel Vítor (cap.), Ruben Lima, Romeu Ribeiro, André Carvalhas, Milan Jeremic (Bruno Parreira, 83´), Sami (Dalibor Stojanovic, 62´), Miguel Rosa e Kaz Patafta (João Ferreira, 77´)
Suplentes não utilizados: João Ribeiro, André Casaca, Pedro Danilson e Carlos Correia
Treinador: Bruno Lage
Treinador-Adjunto: Renato Paiva
Delegado: Paulo Figueiredo
Fisioterapeuta: Paulo Rebelo

LOULETANO: Nuno, Penas, Hélder, Trindade (cap.), Ismael (Hugo Teixeira, 26´), Diogo, Rony (Eurico, 86´), Richard (Vítor, 83´), Matthieu, Cláudio e Diamantino
Suplentes não utilizados: Hugo, Tiago Freitas, Bentinho e Pedro Rosa
Treinador: José Miguel
Treinador-Adjunto: Rui Madeira
Delegado: Arnaldo Martins
Fisioterapeuta: André Sousa

Ao intervalo: 2-0

Marcadores: André Carvalhas (13´), Ruben Lima (39´ de gp), Miguel Rosa (78´) e Nuno Ferreira (82´)

Acção disciplinar: Cartões amarelos para Romeu Ribeiro (52´); Trindade (41´) e Diogo (58´)

Melhores em campo: André Carvalhas (Benfica) e Matthieu (Louletano)

O Benfica qualificou-se para a fase final ao bater o Louletano por 4-0. Com esta vitória, os pupilos de Bruno Lage confirmaram o segundo lugar no campeonato, voltando a participar na fase decisiva da competição depois de um ano de ausência.
Os encarnados entraram a todo o gás e, aos 7 minutos, Patafta esteve próximo de inaugurar o marcador. O australiano rematou forte e colocado mas Nuno opôs-se com distinção. O Louletano respondeu e, dois minutos volvidos, Trindade quase colocou a sua equipa em vantagem. Porém, o cabeceamento do capitão saiu ao lado da baliza de Casaleiro.
Após este ligeiro susto, o Benfica colocar-se-ia, aos 13 minutos, em vantagem. Na sequência de um cruzamento largo de André Magalhães, a bola sobrou para André Carvalhas que, isolado ao segundo poste, não teve qualquer dificuldade em abrir o activo.
Dominando por completo a partida, o Benfica criou inúmeras oportunidades para ampliar o marcador. Porém, Sami não esteve nos seus dias desperdiçando duas excelentes ocasiões a passes de André Carvalhas e Ruben Lima, respectivamente.
No entanto, aos 39 minutos, o Benfica voltou a marcar. André Carvalhas foi derrubado na grande área visitante, com o árbitro Hélder Pardal a assinalar a respectiva grande penalidade. Chamado à conversão, Ruben Lima fez o segundo golo da sua equipa.
Três minutos depois, o Benfica beneficiou de nova grande penalidade, desta feita a punir uma falta cometida sobre Miguel Rosa. Ruben Lima voltou a ser o escolhido para bater o castigo máximo mas permitiu a defesa a Nuno.
Ao intervalo, o Benfica vencia tranquilamente por 2-0.

Superioridade total

No segundo tempo, a toada do jogo não se alterou. O Benfica voltou a entrar muito forte e, aos 47 minutos, Carvalhas quase voltou a marcar. Valeu aos visitantes a excelente intervenção de Nuno. Dez minutos depois, Sami assistiu de cabeça Carvalhas que, isolado perante Nuno, não conseguiu fazer o chapéu ao guarda-redes algarvio.
Aos 61 minutos, e sem ter feito muito para o conseguir, o Louletano beneficiou igualmente de uma grande penalidade, após falta de Miguel Vítor sobre Diamantino. O próprio jogador se encarregou de transformar, mas rematou ao lado, desperdiçando uma excelente ocasião de relançar a partida.
Três minutos depois, o mesmo Diamantino voltou a desfrutar de uma ocasião flagrante para marcar, mas rematou muito torto.
Depois de uma fase menos boa, o Benfica voltou a assumir o controlo do jogo e com alguma naturalidade chegou à goleada. Aos 78 minutos, Miguel Rosa concluiu da melhor forma uma excelente jogada da sua equipa, dando o melhor seguimento a um cruzamento de André Carvalhas.
Quatro minutos depois, o Benfica fez o 4-0. Na sequência de um livre apontado por André Carvalhas - esteve nos quatro golos -, Nuno Ferreira, com um cabeceamento espectacular, fechou a contagem, estabelecendo o resultado final em 4-0.
Até final, o Louletano ainda beneficiou de um livre indirecto dentro da grande área benfiquista mas deste lance nada resultou.
Vitória justíssima do Benfica que, a duas jornadas do fim, se junta so Sporting e FC Porto no lote restrito das equipas que vão lutar pelo título. Falta apenas conhecer o segundo classificado da Zona Norte, para que o quadro dos apurados fique completo.
Boa arbitragem.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

JUVENIS: Benfica, 6 - Marítimo, 1

ENTRAR COM O PÉ DIREITO

Nacional de Juvenis
2ª Fase
1ª Jornada

Local do jogo
: Campo nº1 do Caixa Futebol Campus (relvado) - Seixal

Árbitro: Ricardo Lourenço (Portalegre)
Árbitros Auxiliares: Pedro Azeitona e Luís Agostinho

BENFICA: Hugo Figueiredo, Pedro Eugénio, Abel Pereira, André Campos, Ricardo Caetano, Leandro Pimenta, Toumany (Nelson Oliveira, 67’), Saná, Rui Ferreira (Daúde Machude, 54’), David Simão e André Soares (João Carmo, 73’)
Suplentes não utilizados: Diogo Freire, Valdo Águamel, Denis Jusic e Vítor Pacheco
Treinador: João Couto
Treinador-Adjunto: Alexandre Silva
Delegado: Pedro Lourenço
Fisioterapeuta: Hugo Pateira

MARÍTIMO: Javier, César, Wilson (Hélder, 80’), Tiago, Nuno, Jonas, Graça, Sérgio (Sidónio, 54’), Pestana (Faria, 64’), Michael e Sardinha
Suplentes não utilizados: Jesus, Ivan, Ludgero e Octávio
Treinador: José Jardim
Delegado: Carlos Amaral
Massagista: José Milagres

Ao intervalo: 2-0

Marcadores: Leandro Pimenta (32’), David Simão (38’ e 80+2’), Toumany Sambou (48’) e André Soares (53’ e 63’); Pestana (45’)

Acção disciplinar: Nada a registar

Os juvenis do Benfica entraram da melhor forma na 2ª fase do campeonato, ao baterem, em casa, o Marítimo por 6-1. Num jogo sem grande história tal a superioridade encarnada, destaque para mais uma excelente exibição de André Soares. O número 11 benfiquista bisou no encontro provando estar em grande forma.
Apesar de dominar desde o primeiro minuto, o Benfica só chegou ao golo à passagem do minuto 32. O seu autor foi Leandro Pimenta de cabeça. Seis minutos volvidos, eis o segundo golo. David Simão, na transformação de uma grande penalidade, cumpriu a sua obrigação concretizando da melhor forma uma falta cometida sobre Rui Ferreira. Ao intervalo, o Benfica vencia tranquilamente por 2-0.
O Marítimo entrou bem no segundo tempo e, logo aos 45 minutos, Pestana reduziu a desvantagem. Os madeirenses acreditaram que podiam chegar à igualdade, mas Toumany encarregou-se de colocar o Benfica novamente com dois golos de vantagem. Este golo deitou por terra as aspirações dos insulares que baixaram os braços. As águias aproveitaram-se desse facto e, com André Soares em grande nível, partiram para a goleada. Aos 53 e 63 minutos, com dois golos de antologia, André Soares colocou o Benfica a vencer por 5-1. Já em período de compensação, David Simão bisou igualmente no encontro, após um potente remate de fora da área, estabelecendo o resultado final em 6-1.
O Benfica assumiu, desde já, a liderança do seu grupo, aproveitando o empate registado entre Barreirense e Farense. Na próxima jornada, os encarnados deslocam-se até Faro.

JUVENIS B: Benfica, 2 - Olivais, 2

ACIDENTE DE PERCURSO

Distrital de Juvenis
23ª Jornada


Local do jogo: Campo dos Pupilos do Exército (pelado) - Lisboa

Árbitro: Pedro Ribeiro (Lisboa)
Árbitros auxiliares: Gonçalo Santos e Gonçalo Oliveira

BENFICA: Rui Pires, Hugo Falcão (Diogo Figueiras, 50'), Tomás Jorge, Pedro Ferreira, Pedro Cruz, Abdel Vieira, Vicente Feijó (Pedro Melo, 65'), André Delfino, Pedro Gomes, Alexandre Soares (Roderick Miranda, 50') e Artur Lourenço (Ricardo Real, 65')
Suplentes não utilizados: Fábio Pereira, Sérgio Rita e Ricardo Semedo
Treinador: Ricardo Dionísio
Treinador-Adjunto: Pedro Martins
Delegado: Nuno Ferreira
Fisioterapeuta: Carlos Banza

OLIVAIS: André, Davide, Moutinho, Flávio (Bernardo Martins, 70'), Paulo, Luis Costa, Leandro (Alexandre Martins, 70'), Pinto (Tiago Honrado, 59'), Daniel (Alexandre Paulo, 59'), Lucas e Tiago Fernandes
Suplentes não utilizados: Samuel, Gonçalo e Paulo César
Treinador: Luis Mariano
Treinador-Adjunto: Mário Reis
Delegado: António Guilherme
Massagista: Manuel Pires

Ao intervalo: 1-1

Marcadores: Pedro Gomes (17’ e 80+3’); Daniel (9’) e Alexandre Paulo (73’)

Acção disciplinar: Cartões amarelos para Tomás Jorge (80+1’) e Moutinho (80+3’)

O Benfica atrasou-se na luta pelo título distrital de Juvenis ao consentir um empate em casa perante o Olivais. A equipa comandada por Ricardo Dionísio não começou bem a partida, tendo entrado praticamente a perder. Logo aos 9 minutos, Daniel deu o melhor seguimento a um cruzamento de Paulo, inaugurando o marcador.
Os benfiquistas reagiram e, aos 17 minutos, Pedro Gomes restabeleceu a igualdade. Após bom trabalho individual, o ponta-de-lança empatou a contenda.
Parecia que o Benfica se preparava para somar mais três pontos, mas o Olivais não facilitou. Bem pelo contrário. Não fosse uma excelente defesa de Rui Pires e a filial do Benfica iria para o descanso em vantagem.
No segundo tempo, os locais entraram com outra disposição, tendo criado inúmeras oportunidades para se colocarem em vantagem. Abdel Vieira foi quem mais próximo esteve de marcar mas o seu cabeceamento, a cruzamento de Pedro Cruz, saiu ao lado da baliza à guarda de André.
E como quem não marca, acaba habitualmente por sofrer, eis o segundo golo do Olivais apontado, aos 73 minutos, por Alexandre Paulo. Recém-entrado no jogo, o jogador dos Olivais concluiu, da melhor forma, uma assistência primorosa de Paulo.
A escassos 7 minutos do fim da partida, tudo se complicava para o Benfica. Porém, os pupilos de Ricardo Dionísio foram à luta alcançando a merecida igualdade já no período de compensação. Pedro Gomes, desta feita a passe de André Delfino, voltou a igualar a partida com um remate colocado que só parou no fundo das redes da baliza de André.
Apesar deste percalço, o Benfica manteve o segundo lugar, encontrando-se agora a 3 pontos do Oeiras que venceu o Futebol Benfica. A 7 jornadas do fim, a luta pelo título está ao rubro.

terça-feira, 3 de abril de 2007

INICIADOS C: Benfica, 2 - Catujalense, 0

100 % VITORIOSOS ATÉ AO MOMENTO

Distrital de Iniciados
2ª Divisão
Série 4
6ª Jornada

Local do jogo: Campo dos Pupilos do Exército (pelado) - Lisboa

Árbitro: Gonçalo Oliveira (Lisboa)
Árbitros auxiliares: Nuno Barata (Benfica) e Eduardo Assunção (Catujalense)

BENFICA: David Marques, Hélio Cruz, Diogo Lemos, Hugo Rocha (cap.), Iuri Santana, João Racha (Ivan Cavaleiro, 60´), Gerson Fidalgo, Tiago Silva, Humberto (Paulo Matias, 60´), Carlos Oliveira (Pedro Mendes, 52´) e Ricardo Maia (André Pinto, 52´)
Suplentes não utilizados: Hernâni Abreu e Luís Leite
Treinador: Renato Paiva
Treinador-Adjunto: Filipe Coelho
Delegado: Ricardo Cabrita
Fisioterapeuta: Carlos Banza

CATUJALENSE: Fábio Viegas, Alberto (Alexandre Meireles, 61´), Tiago Rodrigues, Daniel Branco (cap.), Ruben Esperança, Rui Daniel (António Cabrita, 35´), João Bruno, Evandro (Ricardo Belo, 61´), Vítor Hugo, Diogo Duarte e Josicley (Marcos Silva, 61´)
Suplentes não utilizados: Laurentino e Esmael
Treinador: Ricardo Pinheiro
Treinador-Adjunto: Eduardo Assunção
Delegado: Luís Peres
Fisioterapeuta: António Rocha

Ao intervalo: 2-0

Marcadores: Ricardo Maia (1´) e João Racha (27´)

Acção disciplinar: nada a assinalar

Melhores em campo: Tiago Silva (Benfica) e Diogo Duarte (Catujalense)

A equipa de Iniciados C do Benfica soma e segue. Em jogo a contar para a 6ª jornada da 2ª fase do Distrital, os encarnados, líderes da geral, receberam e venceram o Catujalense, segundo classificado, por 2-0. Esta foi a 21ª vitória desta equipa em outros tantos jogos! Verdadeiramente impressionante, principalmente por o plantel ser formado, na sua grande maioria, por jogadores de 1º ano!
Os pupilos comandados por Renato Paiva entraram bem na partida inaugurando o marcador logo no primeiro minuto. Ricardo Maia, muito rápido, antecipou-se ao guardião forasteiro, rematando de pronto para o primeiro golo do jogo.
O Catujalense respondeu e David Marques foi obrigado a intervir. No entanto, era o Benfica quem controlava o desafio. Como corolário desse domínio, João Racha fez o segundo golo. Aproveitando as facilidades concedidas pelo adversário, o número 3 benfiquista isolou-se não dando qualquer hipótese ao guardião Fábio Viegas.
Diogo Duarte, o melhor jogador dos visitantes, foi sempre o jogador mais inconformado do Catujalense criando muitas dificuldades aos defesas encarnados.
Porém, a vantagem benfiquista, ao intervalo, justificava-se plenamente.
No segundo tempo, os encarnados geriram bem a vantagem não permitindo grandes veleidadas aos avançados opositores. Curiosamente, seria mesmo o Benfica a beneficiar da melhor ocasião para marcar. Após remate fortíssimo de Carlos Oliveira, o guarda-redes Fábio Viegas correspondeu com uma grande defesa, negando o golo ao número 17 benfiquista.
Até final, as águias controlaram da melhor forma a partida vencendo o encontro com naturalidade e alargando a vantagem sobre o Catujalense para 8 pontos.
Após esta jornada, o Benfica apresenta um saldo com 110 golos marcados e apenas 8 sofridos. Simplesmente fantástico!

segunda-feira, 2 de abril de 2007

INICIADOS: Académica, 0 - Benfica, 2

ÁGUIAS APROVADAS COM NOTA SATISFATÓRIA

Nacional de Iniciados
2ª Fase
3ª Jornada

Local do jogo: Estádio Dr. Américo Couto (relvado) - Mealhada

Árbitro: António Rodrigues (Aveiro)
Árbitros Assistentes: Rui Alves e Manuel Silva

ACADÉMICA: Renato Carvalhinho, Fábio Moura, João Nazaré, Tomé Pita, Ricardo André (João Mendes, 56´), Filipe Malta, Renato França, Ronaldo Mendes, João Garrido (Tiago Redondo, 56´), Jorge Simão (Rui Jacob, 35´) e Sérgio Marques
Treinador: Francisco Barros

BENFICA: Fábio Reis, Aurélio Silvério, Diogo Azevedo, Ruben Nunes, Mauro Pereira, Marco Oliveira, Tiago Ribeiro, José Graça, Nelson Cunha (Diogo Caramelo, 65´), Ruben Pinto (Tiago Romeira, 65´) e Diogo Coelho
Treinador: António Bastos Lopes

Ao intervalo: 0-1

Golos: José Graça (18´) e Tiago Ribeiro (53´)

Acção disciplinar: nada a assinalar

O Benfica deu mais um passo rumo à fase final ao derrotar, na Mealhada, a Académica por 2-0. Com mais este triunfo, os pupilos de António Bastos Lopes contam por vitórias todos os jogos realizados nesta fase. Curiosamente, os encarnados venceram todos os encontros por 2-0, tendo José Graça apontado um golo em cada partida.
A Académica jogava neste encontro uma cartada forte, já que em caso de derrota ficava praticamente arredada de chegar ao primeiro lugar do grupo. No entanto, a turma de Coimbra raramente incomodou o guardião Fábio Reis.
O Benfica dominou do primeiro ao último minuto embora não tivesse realizado uma exibição muito conseguida na primeira parte. Apesar de tudo, Ruben Pinto teve por duas vezes a oportunidade de inaugurar o marcador. Desinspirado no capítulo da finalização, o número 10 benfiquista não conseguiu levar a melhor perante Renato Carvalhinho.
A culminar a superioridade encarnada, aos 18 minutos, José Graça abriu o activo. Após uma excelente triangulação, o número 8, descaído pelo lado esquerdo, rematou colocado inaugurando o marcador.
A Briosa tentou responder mas só por uma vez esteve próxima de marcar. Jorge Simão teve tudo para empatar a contenda, mas não teve arte nem engenho para bater o guardião Fábio Reis.
Ao intervalo, a vantagem magra dos visitantes traduzia o que se havia passado em campo nos primeiros 35 minutos.

Segundo golo "matou" o jogo

No reatamento, o Benfica entrou mais pressionante, dando mostras que queria fazer rapidamente o golo da tranquilidade. Aos 47 minutos, este esteve à vista, mas Nélson Cunha desperdiçou infantilmente a oportunidade de dilatar a vantagem da sua equipa.
Porém, aos 53 minutos, Tiago Ribeiro acabou com as dúvidas quanto ao vencedor do encontro. Após iniciar a jogada, Tiago Ribeiro finalizá-la-ia dando o melhor seguimento a uma brilhante assistência de Ruben Pinto.
As substituições efectuadas pelos dois técnicos não alteraram o cariz da partida, já que o Benfica continuou dono e senhor do encontro. Destaque igualmente para a boa exibição do guardião Renato Carvalhinho que, com um punhado de boas intervenções, impediu que a sua equipa perdesse por números mais dilatados.
O Benfica continua assim no primeiro lugar, com três pontos de avanço sobre o União de Leiria que recebeu e venceu o V. Setúbal por 3-1.
Boa arbitragem.

domingo, 1 de abril de 2007

JUNIORES: Pescadores, 1 - Benfica, 3

ENCARNADOS A TRÊS PONTOS DO APURAMENTO

Nacional de Juniores
26ª Jornada

Local do jogo
: Campo dos Pescadores (sintético) - Costa da Caparica

Árbitro: João Henriques (Coimbra)
Árbitros auxiliares: Paulo Soares e Telmo Sousa

PESCADORES: Diogo, Ruben, Tiago Branquinho, Gonçalo, Pedro Carvalho (Dário Vera, 57´), Luís Santos, David Gouveia, Micael Freitas (cap.), Jonathan (Fábio Tavares, 45´), Edimir (Nuno Borges, 61´) e Paulo Bolonha
Suplentes não utilizados: Fortunato, Pedro Inácio, João Ferreira e Mauro Andrade
Treinador: Jerónimo
Delegado: Luís Santos
Fisioterapeuta: Lavaredas

BENFICA: Daniel Casaleiro, André Magalhães, Nuno Ferreira, Miguel Vítor (cap.), Ruben Lima (André Casaca, 16´), Romeu Ribeiro, André Carvalhas, Milan Jeremic (Bruno Parreira, 70´), Sami (Dalibor Stojanovic, 57´), Miguel Rosa e Patafta
Suplentes não utilizados: João Ribeiro, Flávio Silva, João Ferreira e Carlos Correia
Treinador: Bruno Lage
Treinador-Adjunto: Renato Paiva
Delegado: Paulo Fonseca
Fisioterapeuta: Paulo Rebelo

Ao intervalo: 0-3

Marcadores: Paulo Bolonha (90´+1); Patafta (5´), Sami (13´) e André Carvalhas (45´+1)

Acção disciplinar: Cartões amarelos para David Gouveia (45´+1) e Milan Jeremic (69´)

Melhores em campo: Paulo Bolonha (Pescadores) e Milan Jeremic (Benfica)

O Benfica derrotou o Pescadores por 3-1, encontrando-se agora a escassos três pontos de atingir a fase final. A equipa comandada por Bruno Lage aproveitou da melhor forma mais uma escorregadela do Estrela da Amadora - perdeu na Madeira com o Nacional por 1-0 - para carimbar, praticamente, o passaporte para a fase decisiva do campeonato.
Sem poder contar com o lesionado Yu Dabao, os encarnados apresentaram-se desfalcados na Costa da Caparica. Porém, poucos foram aqueles que se lembraram do chinês, já que a equipa benfiquista resolveu cedo a contenda. Ainda não estava decorrido o primeiro quarto-de-hora de jogo e já o Benfica vencia por 2-0. Com uma entrada de rompante, as águias colocaram-se em vantagem logo ao quinto minuto. Após assistência primorosa de Carvalhas, o australiano Patafta surgiu isolado e inaugurou o marcador. Oito minutos volvidos, Sami fez o segundo. O guineense antecipou-se à marcação dando, ao primeiro poste, o melhor seguimento a um cruzamento de Milan Jeremic.
O encontro parecia sentenciado já que o Pescadores nunca encontrou soluções para levar de vencida o último reduto encarnado. Excepção feita a um remate de Edimir, aos 20 minutos, que saiu por cima da barra, pode-se dizer que Daniel Casaleiro se revelou um mero espectador no primeiro tempo.
Depois de Sami ter desperdiçado, a passe de Miguel Rosa, o terceiro golo dos encarnados, tudo indicava que o resultado não sofreria qualquer alteração até ao intervalo. Porém, na sequência de mais um cruzamento de Milan Jeremic, André Carvalhas surgiu ao segundo poste a fazer a emenda e a estabelecer o resultado em 3-0, resultado com que atingiu o intervalo.

Gerir a vantagem

No reatamento, o Benfica veio com outra disposição. A vencer por 3-0, os encarnados decidiram tirar o pé do acelerador permitindo, de certa forma, uma ténue reacção dos donos do terreno.
No entanto, o domínio pertenceu sempre ao Benfica que ficou a dever a si mesmo o facto de não ter feito mais golos.
Nuno Ferreira - de regresso à Costa da Caparica - e Parreira por duas ocasiões, tiveram tudo para marcar mas revelaram-se algo perdulários, inviabilizando assim que os encarnados construíssem um resultado ainda mais desnivelado.
Quem não falharia seria Paulo Bolonha que, já em período de compensação, apontou o tento de honra dos Pescadores. Após uma desatenção colectiva da defesa benfiquista, Bolonha, muito oportuno, aproveitou as facilidades concedidas para bater o desamparado Daniel Casaleiro.
Num jogo marcado pelo forte vento que se fez sentir e que prejudicou o desempenho de ambas as equipas, a vitória do Benfica acaba por ser justa, pecando apenas por escassa.
Arbitragem regular.