Mais uma vez, a equipa do Benfica desiludiu os seus adeptos nortenhos. A jogar perante casa cheia - só o Benfica tem esta capacidade mobilizadora - os encarnados perderam no terreno do Varzim, uma equipa que se encontra a fazer uma temporada mediana e que estreava nesta partida um novo treinador: Diamantino Miranda, curiosamente, ex-jogador do Benfica. Acima de tudo, e há que dizê-lo, faltou aos encarnados empenho, atitude e garra. As ausências por lesão de Petit, Karagounis e Miccoli não podem explicar mais este desaire.
De um lado, encontrava-se a equipa do Varzim - uma turma, bem organizada, de operários que davam, em cada lance, tudo o que tinham como se este fosse o último que iam disputar - do outro as 11 vedetas do Benfica. Mais uma vez houve taça e, verdade seja dita, o resultado é justo. Fernando Santos, que assumiu a derrota no final do encontro, disse que iria falar com os jogadores para que, em grupo, se percebesse o que havia falhado. Pois bem, eu acho que o técnico antes de começar a dissecar este último jogo, deveria começar por explicar aos seus jogadores que, apesar de terem a palavra Espirito Santo nas camisolas, Este não lhes faz ganhar jogos, mesmo com equipas do escalão inferior.
O Benfica foi uma nulidade na Póvoa. Salvou-se Simão Sabrosa, o melhor jogador do plantel encarnado desde 2001, ano em que o transmontano ingressou no clube da capital. De resto, uma pobreza franciscana. Destaque pela negativa para Nélson. O jogador de origem cabo-verdiana teve uma noite para esquecer, não só porque fez um auto-golo, mas também porque cometeu a desnecessária falta que deu origem ao segundo, apontado por Mendonça. Beto e João Coimbra tiveram uma oportunidade mas, como não agradaram, duvido que tão cedo voltem a envergar a camisola benfiquista. Péssimas exibições igualmente de Anderson - talvez o jogador mais faltoso da Liga BWIN, Léo - muito longe do que já produziu e Nuno Gomes - muito sozinho na frente do ataque befiquista.
Seguem-se agora os romenos do Dínamo Bucareste e, sinceramente, penso que os jogadores do Benfica vão dar a volta por cima. Caso contrário, Fernando Santos terá dificuldades em terminar a época no Benfica.
De um lado, encontrava-se a equipa do Varzim - uma turma, bem organizada, de operários que davam, em cada lance, tudo o que tinham como se este fosse o último que iam disputar - do outro as 11 vedetas do Benfica. Mais uma vez houve taça e, verdade seja dita, o resultado é justo. Fernando Santos, que assumiu a derrota no final do encontro, disse que iria falar com os jogadores para que, em grupo, se percebesse o que havia falhado. Pois bem, eu acho que o técnico antes de começar a dissecar este último jogo, deveria começar por explicar aos seus jogadores que, apesar de terem a palavra Espirito Santo nas camisolas, Este não lhes faz ganhar jogos, mesmo com equipas do escalão inferior.
O Benfica foi uma nulidade na Póvoa. Salvou-se Simão Sabrosa, o melhor jogador do plantel encarnado desde 2001, ano em que o transmontano ingressou no clube da capital. De resto, uma pobreza franciscana. Destaque pela negativa para Nélson. O jogador de origem cabo-verdiana teve uma noite para esquecer, não só porque fez um auto-golo, mas também porque cometeu a desnecessária falta que deu origem ao segundo, apontado por Mendonça. Beto e João Coimbra tiveram uma oportunidade mas, como não agradaram, duvido que tão cedo voltem a envergar a camisola benfiquista. Péssimas exibições igualmente de Anderson - talvez o jogador mais faltoso da Liga BWIN, Léo - muito longe do que já produziu e Nuno Gomes - muito sozinho na frente do ataque befiquista.
Seguem-se agora os romenos do Dínamo Bucareste e, sinceramente, penso que os jogadores do Benfica vão dar a volta por cima. Caso contrário, Fernando Santos terá dificuldades em terminar a época no Benfica.
4 comentários:
Devo ser das poucas pessoas em Portugal que gostam do Anderson, é certo que está a fazer uma má época, mas isso não retira o valor que ele tem e que neste momento não consegue colocar em campo.
O Simão está no Benfica desde 2001 e por isso teve chance de criar uma dinastia Sabrosa tal como antes dele JVP criou a dinastia Vieira Pinto, mas para mim o melhor jogador que passou pelo Benfica pós JVP foi mesmo o Tiago Mendes, não ficou muito tempo para poder marcar uma era, mas para mim é mais jogador que o Simão.
O Nelson sempre achei ridiculos os elogios que a imprensa lhe fez nos primeiros meses na Luz, era o novo Cafu, valia 25 milhões de euros, não é mau jogador, mas nem acho que tenha qualidade para representar Portugal, para mim é daqueles que pode ir aos Sub-21 mas não passava disso.
Gostava que pudesses falar um pouco mais sobre o João Coimbra e talvez um pouco também sobre o "Pencas", será que vão seguir o caminho de um Tiago Carvalhinho? Nem um nem outro me parecem ser génios, mas creio que também que existe ali alguma resistência em apostar nos 2 jovens.
Pensas que o Coimbra é melhor que o Vilela (por exemplo) e como comaparas o Pencas com o João Pereira que surgiu no Outono de 2003?
Por último queria perguntar porque não joga o Miguelito?
"Caso contrário, Fernando Santos terá dificuldades em terminar a época no Benfica."
O "track record" do Engenheiro na Taça e Europa é fraco, mas na Liga se lhe derem estabilidade ele não é assim tão mau como os adeptos insistem em dizer.
P.S. Quem joga muito Championship Manager 2001/02 como eu já sabia do Mendonça.
André Figueiredo
Pás,
Melhores dias virão, a começar certamente por hoje, acho que vão fazer um bom resultado.
Entretanto para te animar sugiro uma visita ao cantinho,onde recuperei fantasmas do passado, de Famel ... ;)
bjs
André
Vou passar a responder às tuas perguntas. Em relação ao João Coimbra, conheço-o pouco porque quando entrei no Benfica já ele estava na Equipa B. Penso que é um bom jogador mas precisa rodar num clube com boas condições, seja da Superliga ou mesmo da Liga de Honra. Neste momento não tem lugar no plantel principal do Benfica. Comparando-o com o João Vilela... Eu pessoalmente prefiro o Vilela mas, depois da lesão que sofreu, não sei como se encontra fisicamente. Acho que o Benfica não soube rentabilizar o valor do João Vilela.
Em relação ao Pedro Correia, sou suspeito para falar dele, porque foi meu jogador da equipa de juniores do ano passado e tenho um carinho especial por todos os jogadores com quem tenho lidado. Além do mais, já o conhecia anteriormente. Posso-te dizer que, além de bom jogador, é uma excelente pessoa. Acredito que o Pedro tem todas as condições para singrar e só tenho pena que ele se tenha lesionado com gravidade quando ainda era junior, o que o impediu de dar o seu contributo à equipa durante muito tempo. Acho que ele e o João Pereira são jogadores bastante diferentes. Pessoalmente preferia ver o João Pereira a médio direito e ainda hoje estou para perceber a razão da sua dispensa.
O Miguelito é um excelente jogador. Pode perfeitamente ir rodando o lugar com o Léo. Acho que o Fernando Santos devia ter apostado no Miguelito no jogo da Taça. Mas, ele é que sabe!
Um abraço e bons posts
Concordo em absoluto que o F.Santos devia ter rodado o Miguelito na Taça e ainda para mais na Póvoa. Seria, sem dúvida, para ele um jogo especial.
Também não compreendo a dispensa do João Pereira. Para além de uma boa qualidade técnica, juntava a isso a alma que punha em campo. Sentia, sem dúvida a camisola!
E também gostei muito do Pedro Correia no Dubai. Acima de tudo mostrou carácter ao chamar a si a responsabilidade da grande penalidade decisiva. Espero que tenha as oportunidades que a alguns não foram dadas.
Cumprimentos!
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