domingo, 18 de março de 2007

JUNIORES: Casa Pia, 3 - Benfica, 4

RELAXAMENTO QUASE SE REVELOU FATAL

Nacional de Juniores
25ª Jornada

Local do jogo: Campo nº 3 do Estádio Pina Manique (sintético) - Lisboa

Árbitro
: Rui Rodrigues (Lisboa)
Árbitros auxiliares: Pedro Ferreira e Vítor Cruz

CASA PIA: Luís Branco, Carlos Nunes, André Fonseca (Marco Alves, 30´), João Fitas, Fábio André, Diogo Nogueira, João Baptista, José Carlos (cap.) (André Tavares, 67´), Diogo Salomão, Ruben Rocha (Muhamadu, 83´) e Rui Viegas
Suplentes não utilizados: Carlos Sanches, Fábio Bandeira, Jorge Graça e Jorge Marques
Treinador: José Viriato
Treinador-Adjunto: João Portugal
Delegado: José Luís Fitas
Fisioterapeuta: António Elias

BENFICA
: João Ribeiro, André Magalhães, Nuno Ferreira, Miguel Vítor (cap.), Ruben Lima, Romeu Ribeiro (Danilson, 83´), Sami, Carlos Correia (Kaz Patafta, 66´), Yu Dabao, André Carvalhas (João Ferreira, 88´) e Miguel Rosa
Suplentes não utilizados: Daniel Casaleiro, Gregor Balazic, André Casaca e Dalibor Stojanovic
Treinador: Bruno Lage
Treinador-Adjunto: Renato Paiva
Delegado: Paulo Fonseca
Fisioterapeuta: Paulo Rebelo

Ao intervalo: 0-2

Marcadores
: João Baptista (51´), Ruben Rocha (61´), Diogo Salomão (77´); Sami (19´), (45´+2) e (46´) e Yu Dabao (86´)

Acção disciplinar
: Cartões amarelos para Diogo Nogueira (5´), Rui Viegas (13´), José Carlos (25´) e João Baptista (71´); Nuno Ferreira (12´) e Miguel Vítor (85´)

Melhores em campo: Diogo Salomão (Casa Pia) e Sami (Benfica)

O Benfica venceu o Casa Pia por 4-3, num excelente jogo de futebol que, com certeza, foi do agrado de todos aqueles que marcaram presença no Pina Manique. A lutar pelo apuramento para a fase final, os encarnados estavam proibidos de perder pontos perante um adversário tranquilo na tabela.
Cientes dessa responsabilidade, os pupilos de Bruno Lage entraram a todo o gás no encontro. Ainda não tinham decorrido 5 minutos de jogo e já Miguel Vítor havia estado perto do golo por duas ocasiões. Valeu ao Casa Pia a atenção do seu guardião Luís Branco.
O Benfica dominava por completo o rumo dos acontecimentos, contando com André Carvalhas em grande nível. Todos os lances benfiquistas passavam pelos pés do número 10 que, aos 18 minutos, esteve próximo de abrir o activo. Porém, Luís Branco opôs-se bem ao remate do pequeno grande jogador encarnado. Já depois de Yu Dabao também ter quase marcado, eis que o Benfica inaugura mesmo o marcador. Excelente jogada colectiva, com Carvalhas a solicitar Dabao que, de cabeça, assistiu Sami que, com um remate cruzado, abriu o activo.
Mesmo já na posição de vencedor, o Benfica não tirou o pé do acelerador e o segundo golo esteve à vista por diversas ocasiões. Contudo, e apesar do bom futebol praticado, as águias falhavam sistematicamente no capítulo da finalização. É justo salientar, no entanto, a boa exibição de Luís Branco. O guardião dos gansos ia impedindo como podia o avolumar do marcador tendo, aos 29 minutos, negado o golo a uma cabeçada de Miguel Rosa. A bola ainda embateria no ferro.
A partir dos 30 minutos, os casapianos sacudiram um pouco a pressão e, por duas vezes, o perigo rondou a baliza à guarda de João Ribeiro. Rui Viegas, primeiro, e João Fitas depois, tiveram oportunidade de empatar a contenda mas a pontaria não se revelou a melhor.
Já em período de compensação, o Benfica chegou ao 2-0. Sami, de cabeça, deu o melhor seguimento a um pontapé de canto apontado, na esquerda, por André Carvalhas. Ao intervalo, a vantagem benfiquista de dois golos justificava-se perfeitamente.

Erros benfiquistas quase custaram os três pontos

O Benfica que acabou a primeira parte a marcar, iniciaria o segundo tempo da mesma forma. Logo no primeiro minuto da etapa complementar, André Carvalhas assistiu Sami que, isolado perante Luís Branco, não perdoou, fazendo o 3-0 para o Benfica.
Poucos terão sido aqueles que pensaram que o jogo não estivesse já resolvido. O Benfica praticava bom futebol e, além disso, vencia por três golos de diferença. Contudo, uma sucessão de erros do Benfica, fez com que o Casa Pia conseguisse igualar a partida. Em 26 minutos, os gansos apontaram três golos, todos eles resultantes de falhas de João Ribeiro. O guardião benfiquista não esteve nada feliz, já que ao sair duas vezes mal da baliza, a bola sobrou sempre para atacantes do Casa Pia que, bastante oportunos, não desperdiçaram as ofertas. Aos 51 minutos, João Baptista, de cabeça, reduziu para 3-1. 10 minutos depois, Ruben Rocha, à entrada da área, rematou colocado para a baliza deserta. E, aos 77 minutos, o impensável aconteceu. Após ter agarrado uma bola aparentemente fácil, João Ribeiro largou-a incrivelmente para a frente, onde se encontrava Diogo Salomão que, sem qualquer dificuldade, fez o golo da igualdade.
Com 13 minutos ainda por jogar, o Benfica voltava a ter de fazer pela vida. Os gansos procuravam agora manter a igualdade, até porque o tempo jogava a seu favor. No entanto, aos 86 minutos, Yu Dabao voltou a colocar o Benfica na frente do marcador. O chinês, muito bem isolado por Sami, bateu o desamparado Luís Branco fazendo respirar de alívio todos os benfiquistas presentes.
Até final, nada mais aconteceu de significativo, com o Benfica a justificar o triunfo, embora a reacção dos gansos mereça ser realçada.
Arbitragem segura de Rui Rodrigues.

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