domingo, 24 de junho de 2007

ESCOLAS B: Benfica, 4 - E. Amadora, 2

SEGUNDA METADE DE LUXO GUIOU ENCARNADOS AO TRIUNFO

Torneio Rui Costa
Final

Local do jogo: Estádio José Gomes (relvado) - Amadora

Árbitro: António Franco (Lisboa)

BENFICA: Bruno Alves, Tiago Figueiredo, Ivan Silva, Miguel Heleno, Hugo Figueiras, Belarmino Oliveira e Guilherme Manso
Treinador: André Catarino
Jogaram ainda: Frederico Inácio, Tiago Neves, Vasco Gonçalves e Marcelo Santos

E. AMADORA: Tiago Freitas, Bernardo Nunes, Diogo Martins, Fábio Santos, Gonçalo Canhoto, Ruben Dias e Romário Baldé
Treinador: Luís Filipe
Jogaram ainda: Diogo Branco, Ricardo Louro, Jason Almeida e Daniel Ferreira

Ao intervalo: 1-2

Marcadores: Miguel Heleno (4´), João Esteves (30´) e Belarmino Oliveira (32´ e 40´); Romário Baldé (8´ e 10´)

Acção disciplinar: nada a assinalar

O Benfica venceu o Torneio Rui Costa, em escolas, ao bater na final o Estrela da Amadora por 4-2. Contudo, as “águias” não tiveram tarefa fácil. A equipa comandada por André Catarino esteve a perder durante muito tempo, tendo virado o marcador nos últimos 10 minutos de jogo

Depois de terem goleado os respectivos adversários na meia-final, Benfica e Estrela da Amadora encontravam-se na grande final do Torneio Rui Costa. Com a equipa principal presente no Torneio do Tenente Valdez, o Benfica apresentou-se com a sua segunda equipa de escolas. Por seu turno, o Estrela da Amadora apresentava-se na máxima força prevendo-se um jogo bastante equilibrado.
As expectativas não foram defraudadas e o público presente assistiu a um bom jogo de futebol. O Benfica entrou melhor e, aos 4 minutos, Miguel Heleno inaugurou o marcador. Após passe de Belarmino Oliveira, Heleno isolou-se, driblou o guarda-redes contrário atirando já de ângulo difícil para o fundo das redes. Estava inaugurado o marcador.
Três minutos depois, Guilherme Manso, em excelente posição, desperdiçou a oportunidade de fazer o segundo golo. Na resposta, o Estrela empatou. Romário Baldé, após bom trabalho individual, desenvencilhou-se da marcação contrária, rematando forte e colocado não dando qualquer hipótese a Bruno Alves.
Ainda o Benfica não se tinha recomposto do tento do empate e já o Estrela voltava a marcar. Romário Baldé, assistido primorosamente por Fábio Santos, bisou na partida colocando a sua equipa em vantagem.
Os “encarnados” acusaram os dois golos do adversário, não tendo respondido prontamente à desvantagem no marcador. Pelo contrário, foi mesmo o Estrela quem voltou a estar perto do golo, aos 18 minutos, com Bruno Alves a negar o golo a Fábio Santos. Ao intervalo, a vantagem do Estrela justificava-se.

BELARMINO OLIVEIRA DECISIVO

No reatamento, tudo foi diferente. O Benfica entrou completamente transfigurado, cedo começando o assalto à baliza à guarda de Diogo Branco. Os “encarnados” beneficiaram de inúmeras oportunidades para empatar a contenda. Contudo, a boa exibição do guardião do Estrela ia adiando o golo dos benfiquistas. Neste período, Vasco Gonçalves e Marcelo Santos foram os mais inconformados mas não se revelaram muito eficazes no capítulo da finalização.
Em contra-ataque, aos 28 minutos, o Estrela podia ter sentenciado o encontro. Fábio Santos, muito bem solicitado por Romário Baldé, surgiu isolado perante Frederico Inácio mas não conseguiu levar a melhor perante o guardião do Benfica, perdendo a oportunidade de colocar a sua equipa em vantagem por dois golos.
Dois minutos depois, o Benfica restabeleceu a igualdade. João Esteves, assistido por Vasco Gonçalves, atirou colocado não dando qualquer hipótese a Diogo Branco, repondo justiça no marcador.
Depois de Fábio Santos ter desperdiçado nova oportunidade flagrante para o Estrela, o Benfica voltou a marcar. Desta feita, foi Belarmino Oliveira quem marcou. Muito oportuno, o jogador benfiquista aproveitou uma defesa incompleta de Diogo Branco a remate de Miguel Heleno para colocar o Benfica novamente em vantagem.
Para não variar, Fábio Santos teve nos pés a oportunidade de empatar, mas voltou a ser infeliz, atirando ao lado. Até final, o Benfica controlou muito bem a partida tendo apontado mais um golo já em período de compensação. Após iniciativa individual, Belarmino Oliveira apontou um golo soberbo estabelecendo o resultado final em 4-2.
Vitória justa do Benfica, embora a vantagem mínima traduzisse melhor o que se passou em campo.
Boa arbitragem de António Franco.

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